A UEG E UM POUCO DE SUA HISTÓRIA
A Universidade Estadual de Goiás (UEG)
surge no ano de 1999 durante o primeiro mandato do governo de Marconi Perillo
(PSDB) em Goiás (1999-2002), através da Lei Estadual 13.456 de 16 de abril de
1999, com a fusão da antiga UNIANA de Anápolis, com mais 28 faculdades isoladas
e localizadas em distintas regiões de Goiás. Porém, destas 28 Instituições de
Ensino Superior (IES), apenas 13 existiam de fato, as demais existiam apenas no
papel (CARVALHO 2013). Durante todos os períodos de sua existência, a UEG
sempre conviveu com gestões de governos neoliberais, inclusive como a do
próprio governo atual de Ronaldo Caiado (DEM), marcado pela continuidade das
políticas de gestão essencialmente autoritárias e clientelistas, que transformam
a universidade em instrumento de barganha política com os variados grupos
políticos de todas as regiões do estado.
Ainda no ano de sua criação, em 1999,
no governo de Marconi Perillo, houve várias tentativas para privatização da
universidade, com propostas de pagamento de mensalidades aos estudantes da UEG,
sob o pretexto de promover novas formas de custeio para a instituição. Tal
proposta de privatização da UEG foi sugerida pelo próprio governador em
exercício, porém, foi logo rechaçada e combatida pela própria comunidade
universitária. (CARVALHO, 2013).
A UEG nasce com uma proposta de
interiorização do ensino superior em Goiás, na forma multicampi e abarcando
todas as regiões do estado. Durante as duas primeiras décadas deste século, a
UEG sofreu um vertiginoso e anômalo processo de expansão a fim de atender
apenas as demandas e aos interesses político-eleitorais dos governos estaduais,
crescimento este que não seguiu nenhuma diretriz ou planejamento educacional que de fato contemplasse as verdadeiras demandas locais e
os reais interesses para a formação de conhecimento e produção de saberes nas
várias regiões do estado de Goiás. O seu crescimento vertiginoso e a expansão
anômala seguia uma lógica que atendia de forma pragmática e populista às
demandas politico-eleitorais de governadores e políticos locais, de
forma a contemplar apenas aos interesses de suas bases eleitorais, não
atendendo estudos e planejamentos técnicos sobre as reais e importantes
necessidades da população goiana, no que tange a oferta e abertura de novos
cursos ou campi nas cidades do interior de Goiás. A UEG passa então de 13 campi,
que existiam desde a sua inauguração em 1999, para o número de 44 campi no ano
de 2018. Esse abrupto aumento de mais de 300%, foi realizado em menos de duas
décadas, caracterizando uma expansão anômala e descontrolada, pois o seu
orçamento nunca acompanhou essa mesma proporção de crescimento, permanecendo
sempre com investimentos de apenas 2% da arrecadação estadual, porém, esse
pequeno percentual nunca era repassado integralmente à UEG.
Seguindo sempre essa lógica
clientelista e populista de crescimento, sem aumento proporcional de novos
recursos e de investimentos, e sem planejamentos e estudos adequados, os novos
campi são inaugurados sem estruturas mínimas de funcionamento, ou seja, sem
bibliotecas, sem salas de informática, sem internet, sem restaurantes
universitários e sem professores efetivos. A maioria dos funcionários e
professores eram contratados pela universidade via processos seletivos
simplificados, chegando a números absurdos como em 2010, onde a maioria dos
funcionários técnicos administrativos possuíam contratos temporários e mais da
metade dos docentes também possuíam contratos temporários, caracterizando uma
total precarização do trabalho na universidade.
Durante o ano de 2012, já no terceiro
mandato do governo de Marconi Perillo (2011-2014), a UEG sofre um processo de
intervenção, com a imposição de um interventor na reitoria nomeado pelo próprio
governador. Além da intervenção na reitoria, ainda em 2012 o governador também
impõe um novo estatuto para a universidade, que foi aceito e chancelado pelo
Conselho Universitário sem diálogo ou participação da comunidade,
constituindo-se assim em um estatuto imposto de forma unilateral e autoritária
pelo governo. Neste estatuto é inserido pela primeira vez na história da universidade
a chamada “lista tríplice”, que outorga ao governador o direito de escolha dos
cargos de diretores de campi e também de reitor, a partir da indicação de uma
lista com três nomes de candidatos. Essas ações intervencionistas constantes
demonstram a falta de autonomia da universidade e a postura patrimonialista dos
gestores e políticos sobre a instituição.
A precarização e o sucateamento da UEG
chegaram a níveis tão alarmantes que no ano seguinte, em 2013, vários cursos
foram paralisados por falta de condições de funcionamento, seja por falta de
professores, por falta de laboratórios ou mesmo por falta de estruturas mínimas
como insumos ou equipamentos de ensino. A falta de concurso público, a falta de
plano de carreira docente e ausência total de políticas de assistência estudantil
(como a inexistência de restaurante universitário, moradia estudantil e também
a escassez total de bolsas estudantis) fez surgir em abril de 2013 a maior
greve da história da UEG, que durou 89 dias. A situação caótica da universidade
levou à deflagração espontânea de uma greve constituída de forma
auto-organizada, independente e conduzida pela ação direta por
professores, alunos e funcionários da universidade, sem a participação de
partidos ou de sindicatos. Com o final da greve e o atendimento de todas as reivindicações da
pauta de lutas, vieram a partir de então novos concursos públicos para docentes
e técnicos administrativos, a construção do primeiro restaurante universitário
da UEG, reformas de campi, aprovação do novo plano de carreira docente, a
criação de bolsas permanências, bolsas de extensão e bolsas de pesquisa para os
estudantes. A greve demonstrou que o único caminho para a melhoria das
condições de trabalho e o aumento da qualidade de ensino na UEG era através da
mobilização e da luta coletiva de professores, estudantes e de funcionários.
Já em 2014, a chamada reforma
universitária da UEG, muda radicalmente (para pior) os currículos de todos os
cursos (currículo 2015/2), e mais uma vez sem a participação da comunidade
universitária nos debates ou na construção das novas diretrizes curriculares. O
resultado foi a criação de um novo currículo pautado nos princípios do chamado “currículo
mínimo”, dentro de paradigmas tecnicistas, com conteúdos aligeirados,
fragmentados e contemplando apenas uma formação pragmática voltada meramente a
atender o instável e volátil mercado do sub-emprego e do desemprego. As
decisões da universidade sempre foram mantidas centralizadas e sem nenhuma
relação dialógica com a comunidade universitária, realçando as relações
hierarquizadas, burocratizadas e verticais dentro da UEG.
No ano de 2019, o médico e senador
Ronaldo Caiado (DEM), assume através de eleições, o governo do estado de Goiás,
e segue também a mesma lógica e os mesmos princípios de seus antecessores para
com a gestão e administração da UEG, com ideais populistas e eleitoreiras.
Ainda no primeiro ano de seu governo, Ronaldo Caiado destitui o Conselho
Universitário e também substitui o reitor que possuía ligação política com o
ex-governador Marconi Perillo (PSDB), colocando em seu lugar novos interventores
na reitoria em Anápolis. E neste mesmo ano, o governador Ronaldo Caiado impõe a
chamada reestruturação organizacional da universidade e mais uma promove
mudanças estruturais na organização da UEG e sem a participação da comunidade
universitária, promovendo a demissão de mais de mil professores e funcionários
em regime de contratos temporários e sem a contra partida de realização de
novos concursos públicos, gerando aumento da precarização do trabalho e um
maior sucateamento da UEG. Essa nova reforma administrativa e organizacional da
universidade realizada em 2019, com a extinção de campi, criação de institutos
e unidades universitárias, teve a intenção de intensificar a centralização
e a burocratização das relações dentro da universidade, no intuito de aumentar
o controle das decisões por parte do governo sobre as questões internas da
universidade.
Vemos assim que a Universidade Estadual
de Goiás, desde as suas origens, vem sendo utilizada pelos gestores e governos
como instrumento político-eleitoral durante as duas décadas de sua existência,
priorizando ações clientelistas e os caprichos populistas de governantes,
ficando sempre em segundo plano temas fundamentais como ensino, pesquisa,
extensão, assistência estudantil, plano
de carreira docente, investimentos em tecnologias e em infraestrutura. Estes
temas importantes são colocados em pauta pelo governo apenas durante as
mobilizações e greves promovidas por estudantes, professores e funcionários da
instituição.
Mas, com a chegada da pandemia do novo
coronavírus em 2020, os problemas estruturais da UEG já citados anteriormente, e
que sempre foram procrastinados pelos governos estaduais que se sucederam, como,
por exemplo, a falta de investimentos na universidade, a ausência de
infraestrutura de laboratórios e prédios e a carência de assistência estudantil,
problemas estes que estão sendo potencializados no atual contexto caótico da
pandemia, acarretando maior precarização e intensificação do trabalho,
adoecimento docente, aumento da evasão estudantil e a multiplicação da exclusão
digital na universidade.
A UEG E A PANDEMIA DO
NOVO CORONAVÍRUS: O AUMENTO DA PRECARIZAÇÃO E DA EXCLUSÃO DIGITAL
A destruição acelerada
da natureza em um mundo globalizado, a intensificação da precarização do
trabalho e da vida humana pelo sistema capitalista, serviram de estopim para
o surgimento descontrolado da pandemia
do vírus denominado Sars-Cov-2.
A mercantilização dos serviços básicos de saúde
e a total ausência de assistência médica aos trabalhadores, comprovam o total
descompromisso e desinteresse do Estado pela saúde dos mais pobres e
necessitados, culminando com a promoção
do genocídio de milhões de trabalhadores e trabalhadoras pobres em todo o mundo
durante a pandemia, ratificando apenas que neste modelo atual de sociedade, pautado
na exploração insaciável do homem pelo homem e pela exploração da natureza, o
lucro do capital sempre está acima das vidas humanas.
A pandemia do novo coronavírus não somente descortina
as desigualdades, as misérias e a super-exploração dos trabalhadores em todo o
mundo, assim como também as potencializam. As flexibilizações das leis
trabalhistas, as reduções salariais, o desemprego, o trabalho remoto e o ensino
à distância foram potencializados durante a pandemia do Sars-Cov-2 e em
consequência temos o aumento das desigualdades sociais, da miséria, da exclusão
social, da discriminação e da precarização do trabalho e da vida humana.
O vírus Sars-Cov-2 não é um vírus chinês, como relatam
falsas mensagens replicadas continuamente nas redes sociais, é na verdade um
vírus pertencente à natureza e assim como todos os demais vírus, são
fundamentais para o equilíbrio dos ecossistemas e da vida na Terra. Os efeitos
nefastos da pandemia são consequências do modo de produção capitalista e de sua
super-exploração do homem e da natureza. A causa principal das milhões de
mortes pela pandemia em todo o planeta está na total ausência de acesso e
de assistência médica de qualidade à maioria dos trabalhadores em todos os
países da Terra e à falta de políticas públicas eficazes de prevenção e de
mitigação de contágios, sejam em países ricos ou pobres, no entanto, para estes
últimos mais pobres, as consequências desta falta de assistência à saúde são
muito mais graves e catastróficas.
Durante quase duas décadas de
existência da UEG, observa-se que pouca coisa mudou desde as suas origens. As
relações continuam ainda mais hierarquizadas, verticalizadas e autoritárias,
onde professores, alunos e funcionários não participam ou sequer são plenamente
ouvidos pela administração central para a tomada de decisões importantes. Entra
governo e sai governo, continuam ainda as práticas clientelistas e
patrimonialistas de seus gestores. Faltam investimentos e também maior
democratização do ensino superior. E os estudantes da UEG, que já possuíam uma
precária e insuficiente assistência estudantil antes mesmo da pandemia, sem
moradia estudantil, sem salas de informática, bibliotecas defasadas e muitos
campi sem internet, com o advento do sistema emergencial de aulas remotas por
tecnologias virtuais durante a pandemia, se transformaram nas maiores vítimas
deste vergonhoso processo de exclusão digital. O novo coronavírus, além de
escancarar e desmascarar essa triste realidade de sucateamento e precarização
do ensino que já existia na UEG desde a sua fundação, passa agora a potencializar
as desigualdades e as mazelas existentes dentro da própria universidade,
tornando a UEG mais sucateada e mais excludente do que no período anterior à
pandemia.
Em 2020, com o surgimento da pandemia
do vírus Sars-Cov-2, o governo do Estado de Goiás passa a ser o segundo ente da
federação a decretar as regras de isolamento social da população e com a
suspensão total das aulas presenciais ainda no mês de março, permitindo a
oferta dos conteúdos e disciplinas no formato do chamado Ensino à Distância
(EaD). A UEG foi a única Instituição de Ensino Superior pública em
Goiás a dar continuidade às aulas de forma remota durante os primeiros meses de
isolamento social e a não paralisar totalmente as atividades de ensino, e com
isso não oferecendo tempo hábil para adaptação, preparação e capacitação dos
alunos e professores frente à nova realidade de ensino virtual no contexto de
pandemia. A Portaria n. 560-2020 emitida pelo novo reitor interventor no dia 16
de março de 2020, suspendeu por apenas 15 dias todas as atividades de aulas
presenciais na universidade (UEG, 2020). A partir de então, inicia-se, dentro
de um curtíssimo intervalo de tempo, um grande conflito e debate na comunidade
universitária da UEG sobre as formas de continuidade das atividades do primeiro
semestre de 2020 e de como seriam construídas e realizadas as propostas
didático-metodológicas emergenciais e sem aulas presenciais. A reitoria começa
então a pressionar professores, alunos e funcionários a aderirem à modalidade
de ensino à distância (EaD) como necessária ao contexto da pandemia. Porém, mais
uma vez, alunos, professores e funcionários não são ouvidos ou consultados
sobre as formas de continuidade das aulas na forma remota ou sobre os novos
cronogramas das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Também não foram
ouvidos sobre quais seriam os pressupostos, as tecnologias viáveis e os
princípios metodológicos para as atividades que poderiam ser mantidas e
ministradas remotamente durante a pandemia.
E já no dia 25 de março a reitoria passa a implementar de forma
unilateral e autoritária o chamado “Plano Emergencial de Ensino e Aprendizagem
- PEEA” através da instrução normativa 80-2020, que impõe o ensino à distância
como regra e modelo a ser seguido e adotado por toda a universidade (UEG, 2020b).
Houve manifestações contrárias à
imposição pragmática e autoritária do EaD na universidade pela reitoria. Muitos
professores, alunos e funcionários se manifestaram contrários às decisões unilaterais
da reitoria. Alguns cursos paralisaram as atividades, porém, a maioria dos campi
aderiram à nova proposta de implementação do EaD na universidade, mesmo não
tendo as condições mínimas necessárias de infraestrutura adequada. O grande
embate não era contra a necessidade de continuidade das aulas na forma não
presencial, mas sim a maneira pela qual a reitoria e o governo impuseram de
forma abrupta a escolha do EaD sem diálogo e também sem nenhuma contrapartida
por parte do governo no que se referia ao acesso e financiamento de
computadores e internet para alunos e também para os professores mais
necessitados.
Na verdade, o que se assistiu a partir
de então, foi uma total e nefasta exclusão digital experimentada por alunos e
também por professores da universidade, na falta de acesso à internet e sem a
oferta de nenhuma capacitação ou formação para se ambientarem a estas novas e
complexas tecnologias e plataformas digitais. Estudantes da UEG relataram que
não possuíam internet em suas residências, muitos foram e ainda estão sendo
obrigados a assistirem as aulas através de celulares smartphones, e centenas de
outros abandonaram os cursos ou trancaram as matrículas. Vários professores
utilizam grupos em aplicativos de whatsapp para envio de conteúdos de aulas aos
seus alunos. Além de não haver tempo para a adaptação e de capacitação para o
novo formato de aulas mediadas por tecnologias virtuais, não houve a
disponibilidade por parte da universidade do acesso aos equipamentos e
tecnologias necessárias para o efetivo aprendizado e acompanhamento das
atividades em EaD aos estudantes.
Analisando
a partir da realidade dos cursos de História da UEG, constatamos que os 11
cursos oferecidos pela Universidade estão todos localizados em cidades do
interior do estado. Embora muitas dessas cidades sejam consideradas polos
urbanos nas regiões em que está inserida, a maioria dos alunos que os campus ou
unidades recebem não residem nas cidades polos, mas em regiões circunvizinhas
com acentuada características rurais ou mesmo em comunidades rurais, o que
torna o acesso à internet ainda mais precário, sem falar do aporte econômico
necessário, que nem todos os alunos dispõem, para o acesso a equipamentos e
sinal de internet de qualidade.
(CANTANHEIDE, 2020, p.91)
Não se pode esquecer tão pouco que o
contexto em que se discute a exclusão digital é o contexto de uma pandemia
causada por um vírus altamente letal, que tem levado a morte milhares de
pessoas no país e no mundo todo, e que é capaz de provocar abalos familiares e
transtornos psíquicos e emocionais em alunos, professores e funcionários.
Somando a toda essa exclusão que a implantação pragmática e irresponsável do Ensino
à Distância na UEG tem provocado dentro da comunidade universitária, também
podemos acrescentar a essa tragédia o desemprego e a queda de renda entre os
familiares dos estudantes, funcionários e professores durante a atual pandemia,
sendo capazes de provocar ainda mais transtornos, estresse e dificuldades
materiais e emocionais.
O que estamos assistindo atualmente na
UEG, em meio à pandemia do novo coronavírus, é um total aniquilamento dos propósitos e
sentidos de uma universidade pública, com aumento exponencial da precarização e
da exclusão digital de estudantes e de professores, que fazem aumentar ainda
mais as injustiças sociais e os abismos já existentes no meio acadêmico. Existe
uma obstinação dos gestores da universidade apenas na manutenção e
funcionamento da instituição com a reprodução de conteúdos, disciplinas e de
aulas, ainda que sem nenhuma qualidade ou adesão de alunos, no sentido apenas
de garantir um falsa normalidade (“Novo Normal”) em um ano eleitoral no país, e
utilizando mais uma vez a universidade como instrumento de barganha política e
propaganda eleitoral.
Vemos assim que a UEG continua sendo
como sempre foi no decorrer destas duas décadas de sua existência, uma
instituição totalmente burocratizada, hierarquizada, verticalizada e
anti-democrática, onde os sujeitos que a integram, professores, alunos e
funcionários, nunca são ouvidos pelos
gestores, tendo suas vozes sempre silenciadas pela burocracia institucional. Os
desmandos e os caprichos de políticos e gestores, a transformam numa
instituição incapaz de realizar a sua verdadeira função na democratização e a
universalização do saber, se prestando apenas a formar mão de obra barata para
o mercado do subemprego e do desemprego e a servir de capital político aos
governos de plantão. E a pandemia do novo coronavírus tem servido para
escancarar todas essas tragédias e desigualdades dentro da própria
universidade, além de aumentar exponencialmente todas essas injustiças, potencializa
também a própria exclusão de estudantes e professores pobres dentro da
universidade, desvirtuando e aniquilando todos os sentidos e os valores daquilo
que deveria ser uma verdadeira universidade pública.
CONCLUSÃO
Vemos que a pandemia do novo
coronavírus não somente tem sido capaz de escancarar as mazelas e injustiças já
existentes na Universidade Estadual de Goiás, mas também tem potencializado de
forma exponencial as dificuldades de acesso ao saber entre alunos e professores
mais carentes pertencentes à instituição. O advento da pandemia e a completa
ausência de políticas públicas de financiamento e de acesso às tecnologias
virtuais estão a promover a maior exclusão de alunos e professores em toda
história da UEG, seja na forma da exclusão digital, sem o fornecimento adequado
e de qualidade de acesso à internet, seja também a exclusão promovida pela
ausência de políticas de assistência estudantil de qualidade. A total falta de
recursos e de investimentos na UEG, ao longo de toda a sua existência, vem somente
a aprofundar ainda mais o abismo da exclusão e da injustiça social dentro da
universidade nestes tempos nefastos e sombrios de pandemia.
BIBLIOGRAFIA
CANTANHEIDE,
F. P. Educação Superior em Tempo de Pandemia: a experiência da UEG. In: ALVES,
M.F.; REIS, L.C.R.R.; SILVA, F.L. (Orgs.). Educação em Risco nos Tempos de
Pandemia: diálogos sobre política e práticas. Goiânia: Editora Espaço
Acadêmico, 2020. p.85-103.
CARVALHO, R. R. S.; Universidade Estadual
de Goiás: histórico, realidade e desafios. 2013. Dissertação (Mestrado
em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Goiás, Goiânia,
2013.
GOIÁS. Decreto n. 9.633, de 13 de março
de 2020. Dispõe sobre a decretação de situação de emergência na saúde pública
do Estado de Goiás, em razão da disseminação do novo coronavírus (2019-nCov). Diário
Oficial Estado de Goiás: Goiânia, GO, ano 183, nº 23.257, p. 1-2, 13 mar. 2020.
UEG. Portaria n.560/2020 de 16
março de 2020.
_____.
Instrução Normativa nº 80/2020 da Pró-reitoria de Graduação de 25 de
março de 2020.
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ResponderExcluirCom a pandemia e a necessidade de continuar a vida acadêmica do país, novas estratégias surgem para que isso seja possível, no entanto, nem todos conseguem se adequar a essa nova realidade.
ResponderExcluira importância do questionamento de quem rege as leis para com quem irá seguir deve ser feita de forma precisa, nem todos tem condições financeiras do ensino remoto que exige além de equipamentos tecnológicos o uso da internet. É um pensamento egoísta achar que todos tem acesso a isso.
Antônio Alves Leite Neto
8° Período E.F Matutino
A UEG, antes mesmo da pandemia já sofria com algumas precariedades. Logo no início da pandemia a Universidade aderiu as aulas remotas, mesmo vendo que muitos não conseguiam se enquadrar dentro dessa realidade. Sendo assim, muitos discentes infelizmente tiveram que trancar ou até mesmo abandonar o curso.
ResponderExcluirLarissa Oliveira
8° período Noturno
Primeiramente, gostaria de parabeniza-lo pelo texto, só assim pude tomar um pouco do conhecimento da história da UEG antes de fazer parte dela. E pelo relato muitas coisas "ruins" se passaram, muita falta de estrutura, de bolsas e tudo mais para os alunos. Se os mesmos não tomassem frente e fizessem greves, paralizações, com certeza estaria bem pior. A demissão dos professores temporários foi um transtorno, pois ao não abrir vagas para professores efetivos, toda a UEG saiu prejudicada, seja pela falta de funcionários no administrativo para resolver as coisas pendentes, seja pela falta de professores nas disciplinas, disciplinas estas que chegaram a ficar a metade do período sem nenhum professor, até que chegasse um para "ACUDIR", como se não fosse suficiente, veio esse incidente e inesperado vírus, tornando as aulas em formato EAD, onde disciplinas práticas foram impossibilitadas de serem executadas no formato original, não somente as práticas, mas é que elas eram de extrema importância vivenciar a prática, nesse fato me senti muito prejudicada, pois deixei de aprender grandes coisas. E assim como eu, muitos alunos também não conseguiram se adequar a esse novo formato de aula, onde atividades são repassadas e entregues. Acho que o aproveitamento desse modelo EAD foi mínimo e tenho certeza de que sairei com uma carência muito grande de aprendizado em várias disciplinas. Isso, sem contar o psicológico de cada pessoa diante a tantas mortes, como é que conseguimos nos concentrar para realizar uma atividade com todo nosso desempenho e isso vale para professores e alunos. Os professores, como bem diz a matéria, não tiveram tempo de se preparar para esse novo sistema, não fizeram curso para dar aula pela internet, e nem os alunos estavam preparados para assistirem aulas de forma remota. O fato é que o aprendizado é totalmente diferente e tenho ciência de que oque estava ruim, agora está pior!
ResponderExcluirTaisa Rocha Gomes da Silva
8º período Noturno de Educação Física
Parabenizo o autor pelo texto muito elucidativo sobre a história e o desenvolvimento da UEG, a Universidade tem um papel importante na história do estado de Goiás, e a falta de interesse público em mante-la funcionando de forma efetiva e eficaz é uma grande tristeza principalmente para nós alunos que ingressamos em busca da realização de um sonho, o jovem chega à Universidade com tantos projetos, tantos sonhos e se deparam com um ambiente sucateado, sem infra estrutura básica de ensino e aprendizagem, com cortes de recursos para manter funcionando as atividades mais básicas de ensino. O problema da UEG vem muito antes de termos no país o Covid 19 e a crise que a situação Pandemica trouxe como consequência, encerramento de contratos com professores temporários, corte dos serviços terceirizados, corte de bolsas e programas que ajudavam alunos e a comunidade, sem contar a falta de igualdade de acesso e conexão para as aulas online que fizeram dezenas de alunos adiarem e muitos outros abandonarem o sonho de ter uma graduação, uma profissão, uma esperança de futuro. Regiane Poleto - 8° Período de EF matutino.
ResponderExcluirO problema atual, só vem reforçar o quanto a UEG vem despreparada para situações recorrentes ligadas a verdadeira realidade de seus alunos. Sem contar que a instituição tem passado por diversos problemas desde o início de sua existência. Em um momento de sua história pode até ter uma certa ocasião de felicidade pelos ganhos por conta de consequência de uma greve, mais por outro lado como de costume veio aparecer novos problemas, que assim vem ocorrendo ao passar dos anos no decorrer de sua história, até os dias atuais. A falta de voz de alunos, professores e funcionários, é bastante complicado para o avanço da UEG por que são eles que vivem na pele todos os problemas que de fato ocorrem nos devidos campos. Um exemplo é a própria questão da imposição de continuar as aulas em EAD por decorrência do Sars-cov- 2, sem antes ao menos ter opiniões de quem iriam realmente estar lidando na prática com esse desafio como o próprio texto nos traz. Para a UEG iniciar, a reparar os seus problemas e assim de fato começar a ter formações de excelência, com ambientes e estruturas ideais de instituição acadêmica, os governantes com todas gestão que são responsáveis e respondem pela instituição devem começar a olhar de uma forma que condiz com a verdadeira realidade, e tirar os “tampões” dos olhos e ouvidos para começarem a enxergar e a ouvir de fato o que realmente acontecem, antes de quererem tomar decisões que nem sempre ou nunca são as melhores a serem tomadas para o bem da UEG e seus integrantes.
ResponderExcluirJean Moreira da Cruz
8° Período Noturno
É claro que nenhuma universidade estava preparada para a pandemia, na UEG existem vários casos de alunos que trancaram o curso pois não conseguiam trabalhar nessa linha de ensino remoto, de um lado existem os recém-chegados no curso que preferem que as aulas parem e possam ter as matérias presenciais, e de outro lado os estudantes que estão para formar e preferem o ensino remoto do que ficar parados, é evidente que nenhum dos dois lados a universidade consegue contemplar porque a exclusão de muitos alunos que tem dificuldades com essas maneiras de ensino é vista todos os dias. Além da pouca quantidade de bolsas ofertadas, o bolsa conectividade por exemplo que é uma bolsa de apenas 100 reais, mal paga uma internet boa para aqueles que precisam estudar a distância, alunos e professores ficam refém desses métodos de ensino.
ResponderExcluirIgor Barbosa
8º Período Noturno
O contexto pandêmico colocou a prova que a educação do nosso país não está preparada para enfrentarmos situações extremas. Infelizmente, antes mesmo da pandemia chegar no país, o mesmo já vinha enfrentando cortes nas verbas destinadas a educação. Com a pandemia, por mais que nenhuma instituição de ensino estivesse preparada para enfrentar esse momento, na UEG existe vários relatos de desistência, até mesmo do pouco caso/ausência de retorno diante a dificuldade encontrada para acompanhar o ensino remoto. Todas as medidas que foram tomadas até o momento, com o intuito de melhorar a qualidade do ensino ainda não foi o suficiente para amparar todos os alunos, o que deixa evidente o quanto esse sistema é excludente, que favorece apenas uma parcela, parcela essa que ainda sim possui maior poder aquisitivo.
ResponderExcluirAna Clara Melo – 8° Período Noturno
Parabéns ao autor pela escrita, muito clara e explicativa.
ResponderExcluirEste contexto que ainda enfrentamos mostra o quanto a UEG sempre foi e ainda se encontra extremamente despreparada para suportar um ensino a distância. É claro que inúmeros discentes tiveram que trancar seu curso por falta de recurso que os impediram de participar do ensino remoto. Infelizmente somente os cargos superiores aos discentes e funcionários possuem voz, nos discentes não possuímos voz, na maioria dos casos nossas posições são extremamente ignoradas, o que acaba gerando uma certa frustração em todos os envolvidos.
Certamente ninguém estava preparado para esta situação, professores e alunos ainda estão um pouco perdidos, pois não sabemos o que nos espera. Pois na minha opinião, o que já não era muito bom ficou ainda pior.
Aluna Amanda dos Santos Costa
O texto inicia as suas discussões apresentando brevemente uma contextualização histórica sobre o surgimento da UEG (Universidade Estadual de Goiás), no qual, surge no ano de 1999, durante o governo de Marconi Perillo (PSDB). No inicio, a proposta da Universidade era levar o ensino superior para o interior do estado, contribuindo com a formação superior. Pude observar que a instituição teve um crescimento desordenado, fazendo com que, o orçamento fosse pouco para o tamanho da instituição. Outra observação é que, a instituição era usada como ferramenta de manipulação eleitoral, e assim, era usada pelos governantes para manipular votos. As desigualdades eram visíveis, e se ampliaram com a pandemia, visto que, a implantação do ensino remoto trouxe desigualdades para os alunos. O ensino remoto é desigual, e amarga prejuízos para a formação dos discentes, sobretudo pela dificuldade de acesso a internet. Se antes as desigualdades eram visíveis, agora está mais evidente.
ResponderExcluirDaniel Monteiro do C. Braga - 8° Período (Matutino)
Podemos notar, que a decisão da UEG pela continuidade das atividades acadêmicas sofre influência dos reflexos de sua constituição, como segundo CANTANHEIDE (2020), sempre houve uma prevalência dos critérios políticos sobre os critérios técnicos e acadêmicos no processo de expansão da universidade no estado.
ResponderExcluirPrimeiramente, parabenizo-o pelo texto postado no blog. Todos nós fomos surpreendidos, neste ano 2020, pela pandemia do COVID-19. Mas os dados relacionados a educação, via remota, refletem a precariedade do acesso, via meios virtuais, à educação. Dentre as dificuldades encontradas, podemos citar as técnicas. relacionadas a equipamentos, conexão, acesso à rede e. também, ao manuseio das ferramentas e aplicativos disponíveis. Professores e alunos, conjuntamente, encontraram muitas dificuldades de acessos e manuseios das ferramentas digitais disponíveis. O ensino remoto serviu para um preparo, ou quem sabei, digamos, um estágio, para o futuro mercado de trabalho, haja vista que o período pós pandemia terá, provavelmente, uma grande demanda por profissionais da área da Educação.
ResponderExcluirAmanda Garcia
8º Período Noturno.
O texto aponta que em 1999 surge um novo meio de educação superior que se atrelava a criação da UEG (Universidade Estadual de Goiás) e com o passar dos tempo a mesma era utilizada como meio de intervenções políticas. Infelizmente com a pandemia, podemos observar que a instituição esta totalmente despreparada para servir o ensino remoto aos alunos, sobretudo pela dificuldade de acesso a internet. Mesmo com a evolução do meio virtual, as desigualdades se tornaram cada vez mais evidentes.
ResponderExcluirNátally Cristiny Rodrigues Tolêdo
A história da UEG foi bem relevante para nos mostrar como ela está interligada diretamente com a política, desde o seu crescimento abrupto até a falta de funcionários. Esse novo Coronavírus apresentou o que estava camuflado o quão precária e sucateada ela é.
ResponderExcluirA falta de diálogo que ocorre dentro da UEG é tremenda, esse ensino EAD foi um choque para todos, tanto para os professores quanto para os alunos, não foram analisados aqueles que não tem condições, aqueles que são excluídos digitalmente, aqueles que não tem acesso a internet, só quando passou muito tempo foi ofertado uma bolsa para esses.
Raquel de Paula Vieira
8° Período. Educação Física. Matutino
A pandemia veio deixar mais a tona todas as desigualdades já existente no ensino superior. Antes mesmo que a pandemia existisse diversos alunos já possuíam dificuldade de estudar, aos alunos que não residem nas cidades em que estudam ou tinham que mudar de cidade ou usar alguma forma de transporte (particular ou gratuita. E a pouquíssima quantidade de bolsa já era um fator dificultador, pois mesmo que o valor da bolsa seja baixo ela já ajuda um aluno a continuar estudando, pois o ajuda no custeio com alguns gastos.
ResponderExcluirA pandeia veio para acentuar ainda mais essas desigualdades, nem todos os alunos conseguiram acompanhar as aulas EAD, e a falta de diálogo e planejamento da continuidade das aulas dificultou a permanecia de muitos alunos no curso, que se viram obrigados a desistirem ou a trancarem o curso.
Raynara Rodrigues da Cruz da Silva
8° Período - Noturno
Como é apresentando no texto, a UEG desde da sua gênese vem sendo um espaço essencialmente destinado à esfera ideológica-política. O plano neoliberal de privatização da UEG sempre esteve e está em tona, por isso todo esse processo de precarização.
ResponderExcluirNo que tange ao contexto da pandemia, nota-se que a UEG foi a única institiuição a continuar com as aulas de forma "remota", não se teve nenhum planejamento para isso. Mais do que isso, somente após o mês agosto que a institiuição tomou alguma atitude para tentar ajudar os alunos que encontravam dificuldades com o ambiente digital. Enquanto a UFG parasilava totalmente, realizava planejamentos e estudos para investigar a realidade socioeconômica dos estudantes com intuito de fornencer ajuda para as camadas mais carentes, a UEG continuava com as aulas como se tudo tivesse perfeito. Mas pelo histórico da UEG já era de se esperar...
Silas Alberto Garcia
8° período-mautitno
Diante do exposto, a primeira questão que fica evidente é a falta de comprometimento dos governantes com a UEG, que até então era para ser uma instituição com a função de incluir toda a sociedade através do ensino ou em suas iniciativas de extensão e pesquisa, todavia o que vem acontecendo desde suas origens é totalmente o oposto.
ResponderExcluirDesse modo, é perceptível que diante das dificuldades de se manter, a UEG não estaria preparada para nenhuma estratégia de emergência, visto que a mesma não conta com nenhum tipo de medida preventiva provisória, levando a graves consequências perante a uma situação complicada e nova, como foi o caso da pandemia originada pelo vírus Sars-cov- 2.
Conforme foi explícito no texto, o principal conflito se da pela forma que a reitoria e o governo impuseram o ensino EAD, sem ao menos um diálogo com os professores e alunos e sem acesso e financiamento de computadores e internet para ambos. Este tipo de atitude levou graves consequências, como a precarização da aplicação do conteúdo ou até mesmo o fato de alguns alunos terem que trancar o curso por falta de estrutura para continuar as aulas EAD.
Este assunto é muito pertinente, uma vez que envolve universitários que buscam conhecimento e professores que lutam para transmitir o que sabem, deixo um apelo aos governantes e a reitoria da UEG para que possam ouvir o corpo docente e discentes da universidade e tomar decisões que acarretarão o mínimo possível de impactos negativos.
A relação da UEG com questões ideológicas e políticas se fazem presente desde sua origem e durante sua trajetória isso apenas fica mais evidente.
ResponderExcluirAssim como outros problemas que vão além da esfera acadêmica, o covid escancarou toda a precariedade que nossos sistemas dispõem.
Márcia Gabriela UEG, 8°período mat.
É notório a presença de ignorância, usura e egoísmo do governo sendo reverberando pela Universidade, um espaço que deveria abrir os braços e dar suporte para os alunos. Assim como não vemos assistência do governo para com a sociedade, não poderíamos esperar mais da universidade pública para com seus estudantes, professores e funcionarios. A UEG contribui, baseado em suas ultimas atitudes adotadas durante os ultimos anos, com o descaso e o desrespeito e a intolerância para com seus alunos e funcionários, além de com a comunidade também, que por sua vez tiveram os projetos que atendiam os mesmo cortados. Com a pandemia os casos só pioraram, mas como eu disse, a universidade só é o espelho de um governo com más govenadores egoístas, intolerantes e capitalistas. A pandemia acabou com a saúde mental de diversos indivíduos e a universidade com sua má estrutura de ensino, compactua com isso. A universidade deveria pensar em formas de solucionar realmente os problemas que aparecem, tem que ter recursos e mente para se montar uma estrutura que ajude seus alunos que obtem condições diversas, não apenas montar algo para "tapar o buraco" para não parar de vez. Se for necessário paralisar por tempo indeterminado, então que paralise, é necessário!!! Pena que não só a universidade mas alguns alunos também corroboram com a exclusão e descaso de outros alunos com menor acesso, por egoísmo, porque "quer formar logo". O formar logo não vai garantir uma vaga de emprego para ninguém, mas pode prejudicar aqueles que não tem acesso principalmente, impossibilitando seu acesso ao conhecimento, excluindo em sua grande maioria pessoas que vivem bem as margens e sofrem mais ainda com os acontecimentos e descasos sociais. É um circulo, uma coisa leva a outra.
ResponderExcluirAdrielle Catarine.
8° Período - Matutino.
Infelizmente desde o princípio da UEG, há um interesse em privatiza-la, deixando de lado os benefícios que traz para a população mais carente e distante da capital para o acesso as universidades públicas. Pelos governadores terem uma melhor questão financeira, eles nem todos a sua volta precisam de instituições públicas, tanto para a educação, quanto para a saúde, esquecendo da realidade para várias pessoas que dependem desse meio.
ResponderExcluirNessa nova época de pandemia, vários governantes revelaram seu verdadeiro lado, mostrando em que lado se colocavam. Essas medidas de isolamento, ao meu ver foram bem colocadas, no entanto, como já destaquei, várias pessoas que ingressam na universidade pública, são de baixa renda, sendo assim, muitos não tem acesso a internet e nem a computadores ou celulares. Já que essas medidas foram definidas, o próprio estado deveria promover a disponibilização de aparelhos e acesso a internet. Não acho que a solução seria parar as aulas, pois isso defasaria ainda mais várias pessoas da universidade pública, ainda mais que esse isolamento está completando quase um ano. Então, seria realmente eficaz cessar a única forma de educação para várias pessoas, ou o estado tomar medidas para que as pessoas tenham acesso as aulas?
Karollyne Plácido da Silva - 8º período noturno
Primeiramente dar os parabéns pelo texto, ficou muito claro o sucateamento que a UEG vem sofrendo durante cada passagem de governadores, onde o único intuito era utilizar a instituição como barganha politica e eleitoral. nos estudantes do 8 periodo verificamos na pele as intervenções dentro da UEG, onde no começo era prazeroso ir a faculdade mesmo com as dificuldades do antigo campo (Vila Nova) e com o passar dos anos foi ficando cansativo e sem motivação estudar na UEG. pandemia apenadas trouxe esse sucateamento e falta de interesse dos governantes com a UEG.
ResponderExcluirPrimeiramente dar os parabéns pelo texto, ficou muito claro o sucateamento que a UEG vem sofrendo durante cada passagem de governadores, onde o único intuito era utilizar a instituição como barganha politica e eleitoral. nos estudantes do 8 periodo verificamos na pele as intervenções dentro da UEG, onde no começo era prazeroso ir a faculdade mesmo com as dificuldades do antigo campo (Vila Nova) e com o passar dos anos foi ficando cansativo e sem motivação estudar na UEG. pandemia apenadas trouxe esse sucateamento e falta de interesse dos governantes com a UEG.
ResponderExcluirRenato Duarte 8 periodo noturno
O texto apresenta uma bela narrativa do belo inicio da Universidade Estadual de Goias, onde a ideia era levar ensino a todos, especificamente ensino público de qualidade.
ResponderExcluirEntretanto hoje observamos que a UEG se tornou um produto, que vem elegendo e reelegendo a família Perillo que por sua vez utiliza de maneira MENINA DOS OLHOS DE GOIAS a UEG, o que necessariamente quem vive na instituição sabe que não é bem assim.
A UEG vem passando por um processo de sucateamento, o que levaria mais facilmente a mesma a privatização.
Ao analisar todos os problemas ocasionados pela COVID vemos que a universidade imediatamente opinou pelo ensino remoto, o que necessariamente é eventualmente será o ensino do futuro, mesmo sendo um defensor do ensino presencial achei a decisão acertiva, tendo em vista o atraso específico que a universidade passava no momento. Entretanto continuar ou não seria uma questão de preparo da universidade juntamente com o Governo, medidas de políticas públicas deveriam ter sido tomadas para auxiliar aqueles que necessitam de mais auxílio como internet, computadores e afins, o que nao foi realizado, vemos o descaso do governo e da universidade com o seu bem maior que deveria ser o aluno.
Murilo Santos de Jesus 8º período
Eduardo Naves Ramos Mota, 8º Período Matutino.
ResponderExcluirTexto extremamente esclarecedor, abre o nosso olhos sobre os interesses políticos que tangenciam o ensino. Mostra também como acontece a soberania de poder dos governardes, assim que os mesmo são contrariados, ou criticados, os ataques a sua oposição são violentes, buscando a repressão. Devemos nos organizar e lutar pela integridade da instituição.
O autor já apresenta um contexto histórico diante do inicio da universidade, o inicio da UEG, que no caso é algo perfeito, pois a mesma queria desenvolver um ensino de qualidade e educação a todos e todas, uma universidade publica para atender todos os que precisassem.
ResponderExcluirDiante disso, o autor apresente e demonstra os impulsos políticos por traz de todo esse plano de universidade, todo esse plano de ensino, o governantes não pensam em nós como alunos, eles só vem o lado deles, pois isso devemos no unir e lutar para o bem de toda a instituição, pois a classe estudantil unida sempre terá mais rigidez, terá mais força.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA história da UEG é patrimônio para o nosso estado, as coisa ja não não estavam bem, devido ao sucateamento do campus Eseffego, com a pandemia só piorou. É triste vê quantos alunos por ali passaram e ve o campus que era na vila nova definhando. E os governantes não fazem nada para mudar isso.
ResponderExcluirMaíra Cirqueira 5 Periodo noturno.