Reabertura das escolas públicas em Manaus durante a Pandemia |
Conceitualmente escola é ambiente
natural de aglomerações, seja dentro das salas de aula, no recreio, nas
quadras, na sala de professores, na cantina, nos corredores, no pátio, nos
laboratórios, nos banheiros, no portão e na entrada e na saída. Fisicamente, a
própria arquitetura das escolas é projetada para satisfazer espaços para as
aglomerações. Além de aglomerações, as escolas tradicionalmente são concebidas
para funcionarem como locais de intensos e contínuos contatos, sejam nas
brincadeiras no horário do recreio, nas aulas de educação física, nas conversas
dentro e fora das salas de aula. Existem múltiplas relações de interatividade
no ambiente escolar, as interações entre os próprios alunos, as relações entre
alunos e professores, professores e funcionários, funcionários e alunos,
funcionários e funcionários, professores e professores. Além de todas essas
interações pode-se acrescentar também a interação de todos os sujeitos citados
com os pais ou familiares dos alunos. Sem esse universo infinito de interatividade
humana não existiria a escola. Escola não pode ser vista apenas como depósito
de crianças ou lugar de preparação para o mercado de trabalho. A escola é muito
mais do que um espaço de aprendizagem de conteúdos e saberes, é um universo de
sociabilidade e humanização. É na escola que as crianças aprendem muito mais do
que gramática ou álgebra, geografia ou biologia, é onde as crianças aprendem a
conviver em sociedade, descobrem o mundo, amadurecem e interagem com as
diferenças. A pandemia do novo coronavirus obrigou o fechamento de todas as
escolas no Brasil a fim de se evitar a proliferação e o aumento de contágios
pelo vírus Sars-Cov-2. Porém, o que mais parece fazer falta não são os meros
conteúdos, as aulas ou as disciplinas curriculares, mas sobretudo essa gama de
interações e descobertas que são construídas e apropriadas no interior do
espaço escolar. Na escola as crianças descobrem também as várias formas de
preconceitos, o racismo, o machismo, a burocracia, a disciplina, o tempo do
relógio, o bullying, a meritocracia, as paixões, as reprovações e as variadas
formas de poder e de violência institucional. Na escola não existe a liberdade
e o descontrole das ruas, nela tudo é controlado e cronometrado, assim como nas
fábricas. As crianças aprendem na escola e fora da escola. Porém, na escola
existe um saber sistematizado e científico, que é transmitido como legado e
herança das gerações e tradições passadas. A escola é um universo complexo e
singular. Os relacionamentos nascem, multiplicam e também são ressignificados
nas interações escolares, mesmo num sistema educacional marcado pela burocratização,
pela hierarquia institucional e violência simbólica, que são as marcas
distintivas das escolas na modernidade.
O fechamento das escolas em todo
o Brasil, a partir de março, foi uma decisão necessária e acertada dentro do
atual momento de pandemia do novo coronavirus. O governo do Distrito Federal
foi o primeiro a decretar o fechamento de todas as creches, escolas e universidades das redes
públicas e privadas no dia 11 de março de 2020 (contraditoriamente o governador
Ibaneis Rocha do DF no dia 29 de junho promove a reabertura sem restrições e
diz que vai passar a tratar a Covid-19 apenas como uma gripe). Porém, não
podemos deixar de destacar que o atual contexto de pandemia está sendo um
momento turbulento e traumático para alunos, professores e também para as
famílias dos estudantes em geral. Temos observado durante a pandemia que as
escolas foram as primeiras instituições a serem fechadas quando do início das
chamadas transmissões comunitárias no país, e com certeza deverão ser as últimas a retornarem com as atividades normais. Quando se fala em escola, se
fala em intensas aglomerações. As aglomerações e os contatos nas escolas não
envolvem apenas o espaço geográfico onde se situam as escolas. A logística de
levar o filho para a escola envolve deslocamentos urbanos na forma de
transportes públicos (ônibus, trens, bicicletas, carros ou a pé). O início do
ano letivo nas escolas mobiliza centenas de milhares de pessoas relacionadas
direta ou indiretamente ao pleno funcionamento das escolas. Existe uma
correlação direta entre a dinâmica escolar e o aumento do fluxo nas vias
urbanas como avenidas, ruas, rodovias e calçadas. Basta lembrarmos do período
de férias escolares o quanto o trânsito fica menos caótico e os ônibus e
terminais mais vazios do que em períodos normais de aulas escolares. A abertura
das escolas implica no aumento da mobilidade urbana e consequentemente de
maiores contatos e aglomerações em todas as áreas urbanas do país.
Escola de educação infantil reabre na Europa durante a pandemia |
Segundo estudos epidemiológicos,
a curva de crescimento exponencial de contágios e mortes no Brasil estaria mais
acentuada e acelerada caso não houvesse o fechamento das escolas ainda em março
de 2020. A grande discussão atual é justamente sobre o tempo para se reabrirem
as escolas e poder assim dar continuidade ao ano letivo. Mas a grande e mais
importante discussão não deveria ser essa sobre o retorno presencial das aulas escolares, mas sim sobre as formas urgentes e eficazes
de controle da pandemia através de testagem em massa, isolamento, rastreamento e
tratamento dos casos positivados da covid-19. Os números da pandemia demonstram que ainda não é a hora de abrirmos escolas públicas no Brasil. E não é à toa que atualmente esse
debate toma lugar de destaque principalmente
na mídia e nas redes sociais. Um forte fator de pressão que pesa sobre a retomada
das atividades escolares é com relação a já iniciada reabertura precoce das
atividades econômicas e do comércio em todo o país, que por sua vez acaba provocando a
necessidade das mães trabalharem, e sendo assim, não tem onde deixarem seus
filhos durante o período laboral, já que numa sociedade patriarcal e machista
como a brasileira, cabe sempre à mulher o papel de cuidadora dos filhos e de
todas as atividades domésticas. Aqui surge a pressão oriunda dos grandes grupos
econômicos e da grande mídia em geral para a reabertura das escolas, sob um
olhar de escola como sendo um mero lugar de depósito de crianças e de preparação
para o mercado de trabalho. Porém, a reabertura de escolas deve seguir
rigorosos critérios científicos de segurança sanitária e que por sua vez envolvem
vários quesitos e protocolos especiais.
Em primeiro lugar, para se abrirem as escolas na atual conjuntura brasileira, a pandemia deve estar controlada nos estados e municípios onde estas se localizam, ou seja, as autoridades locais necessitam saber com
precisão onde se encontra o vírus, e isso implica na realização de testagem em
massa de toda a população, isolamento dos casos positivos e o rastreamento de
todos os contatos para se ter certeza da quebra da cadeia de contágios do vírus naquelas regiões. As escolas não são ilhas,
se o vírus está fora de controle no país, obviamente também estará descontrolado
dentro das escolas. Ter o controle da pandemia significa saber onde está o
vírus, quais são os cluster e onde se localizam os principais surtos de
contágios locais. O chamado índice de transmissão do vírus deve estar abaixo de
1 (Ro < 1), e isso significa que os contágios estão decrescendo ao longo do
tempo e que a pandemia não está fora de controle. Não basta criar critérios
rigorosos e protocolos sanitários de segurança apenas dentro das escolas como
uso de máscaras, álcool em gel, tapetes sanitizantes ou distanciamento social,
é necessário estudar o comportamento da pandemia nos bairros, cidades e no país
onde se situa a escola a fim de proteger a vida dos alunos, professores,
funcionários e de seus familiares. Avaliando a dinâmica da pandemia no Brasil
atual, constatamos a falta de políticas públicas coordenadas no combate ao novo
coronavírus, a baixa testagem da população, a precarização e sucateamento das
escolas, a falta de repasses de recursos para aquisição e instalação de equipamentos
de higiene nas escolas, e ainda o planejamento inadequado, o despreparo e a
burocratização excessiva das secretarias de educação frente à pandemia do vírus
Sars-Cov-2, formam os ingredientes necessários para a manutenção e continuidade
do fechamento total das escolas.
Sala de aula com crianças na Europa durante a pandemia |
Pesquisas demonstram que grande
parte dos professores das escolas públicas são considerados pertencentes ao
chamado grupo de risco, também existe um percentual importante de alunos nas
escolas públicas com comorbidades e que os tornam mais vulneráveis à covid-19.
Além disso, deve-se destacar que culturalmente no Brasil existe uma grande
parcela de crianças em idade escolar que vive na mesma casa com familiares
idosos ou do grupo de risco (principalmente com avós), o que poderia
transformar essas crianças escolares em potenciais transmissoras do vírus
Sars-Cov-2 para os seus próprios familiares. Sendo assim, no caso do Brasil não
é recomendável ou aconselhável, com base na ciência, a reabertura de escolas públicas ainda em 2020 para realização de aulas presenciais, pois corre-se um grande
risco de se criar a chamada segunda onda de contágios, onde milhões de pessoas que se
mantiveram isoladas até aqui, e que por isso permanecem sem imunidade, passariam a entrar
em contato direto com o vírus, ocasionando uma nova exponencial de contágios e óbitos
em todo o país de forma avassaladora.
Apesar de crianças e adolescentes
não serem considerados grupos vulneráveis ou de risco, no Brasil, segundo dados
do próprio Ministério da Saúde (www.covid.saude.gov.br) já foram confirmadas até maio de 2020, mais de
130 mortes entre crianças e adolescentes, colocando o país em primeiro lugar no
ranking de mortes na faixa etária de 0 a 19 anos por causa da covid-19. Além das mortes de crianças, foi
constatado até o mês de agosto de 2020 a chamada Síndrome Inflamatória Multissistêmica
Pediátrica (SIM-P) em mais de 197 crianças em todo o país. A SIM-P é uma doença
inflamatória relacionada à Covid-19 em crianças, e que pode provocar semanas
após a infecção pelo vírus, manchas e irritações na pele, febre alta, alterações
cardiovasculares, renais, respiratórias, hematológicas e vários outros sintomas
também potencialmente graves.
Atividades ao ar livre em escola europeia com crianças durante a pandemia |
Tivemos no mundo várias experiências
fracassadas de países que tomaram a decisão de abrirem as escolas durante a
pandemia, como a França, Coréia do Sul, entre outros, mas tiveram que retroceder e fechar vários estabelecimentos escolares por causa de surtos de contágios pelo
novo coronavirus entre alunos, professores e funcionários das escolas.
O caso mais emblemático de fracasso
total de abertura das escolas em meio à pandemia é o de Israel. No início do
pandemia Israel era tido como modelo no combate e controle do novo coronavirus,
com baixa transmissão, isolamento social e testagem em massa da população. O
governo de Israel em meados de maio resolve então flexibilizar de forma precoce e aligeirada o comércio e ao mesmo tempo promoveu a reabertura das escolas judaicas,
desconsiderando que a taxa de transmissão no país ainda estava superior a 1 ( Ro>1
) e que o verão na palestina seria muito quente a ponto de obrigarem tanto alunos quanto professores a fecharem as salas de aula para o acionamento do ar-condicionado. Tudo isso
foi o suficiente para o surgimento de vários surtos nas escolas e nas cidades
israelenses, e contribuiu para o aumento descontrolado do vírus em proporções catastróficas
como demonstram os números da pandemia hoje em Israel.
Surto de Sars-Cov-2 em escolas de Israel |
Casos semelhantes ao de Israel
também ocorreram em países como a França, onde o governo mudou de postura com
relação à reabertura das escolas no primeiro semestre de 2020.
No Brasil temos também o caso
emblemático de abertura precoce de escolas públicas na cidade de Manaus, capital do Amazonas que
experimentou taxas elevadíssimas de contágios e de mortes, chegando a atingir a
chamada imunidade coletiva, que provocou a desaceleração natural da pandemia de
forma catastrófica e desumana, com milhares de mortes, colapso de hospitais e de
cemitérios. Manaus sofreu as mesmas consequências da pandemia que atingiu o a
região norte industrializada da Itália, que também demorou muito a fechar as
atividades de suas fábricas. O fechamento tardio das atividades do pólo industrial
de Manaus, onde fica instalada a chamada Zona Franca de Manaus, foi um dos principais
potencializadores do cresciento veloz da pandemia na cidade de Manaus e no estado do Amazonas.
No dia 10 de agosto foram reiniciadas as aulas
presenciais na cidade de Manaus, localizada na Região Norte do Brasil, a
capital que foi a mais atingida pela pandemia no Brasil, com números exagerados
de mortos pela escassez de recursos médicos e pela falta de atendimento
hospitalar. A abertura das 123 escolas na capital do Amazonas com cerca de 110 mil
estudantes, se deu sem o diálogo ou consulta aos professores, alunos e pais de
alunos. Na semana que antecedeu a abertura das escolas houveram protestos, ameaças de greves e manifestações
de professores que eram contrários à reabertura das escolas em agosto. Muitos
preferiam manter as aulas no sistema remoto, porém a Secretaria de Educação Estadual
adotou o sistema híbrido com aulas remotas e presenciais, de forma escalonada com 50%
das turmas separadas em cada dia. Mesmo adotando medidas de segurança e protocolos
sanitários como disponibilidade de álcool gel, máscaras, tapetes sanitizantes, pias
com água e sabão e recomendações para adoção do distanciamento social, segundo
o sindicato dos professores que representam os docentes da rede pública de
Manaus (ASPROM SINDICAL), vários professores e estudantes testaram positivo para a covid-19
em menos de um mês após o retorno das aulas e várias escolas foram fechadas por
motivos de novos surtos de contágios pelo novo coronavirus entre alunos, professores
e funcionários. E o mais agravante de tudo é que as estatísticas apontam que a
partir de agosto os casos de contágios e de óbitos em Manaus e no Amazonas vem subindo
novamente, indicando uma provável segunda onda e talvez da mesma forma como aconteceu em
Israel, possa ter uma relação direta com a abertura prematura das escolas e o retorno dos
alunos às aulas presenciais.
Vejo essa reabertura de comercio e escolas como uma atitude desesperada dos governos, pressionados pelos grandes empresários, de "salvar a economia", mas não a economia do país ou de uma cidade e sim a economia das grandes empresas.
ResponderExcluirA pressão por volta às aulas no Brasil etá vindo das escolas particulares, e todos sabemos que eles não querem voltar porque estão preocupados com o ensino de seus alunos, mas estão preocupados com seus lucros já que com a pandemia deixaram de lucrar muito dinheiro e ainda tendo que manter despesas de local, luz, água, funcionários entre outros.
Não acho que, no Brasil, estamos em condições de voltar às atividades "normais", pois nada foi feito certo aqui, uma parte devido ao Governo e outra parte devido ao povo brasileiro que por diversos motivos não queriam ou não podiam seguir as recomendações de quarentena que foram impostas pela OMS.
Concluindo, a volta precoce tanto de comercio quanto de outros estabelecimentos se da por pressão dos grandes empresários, mas também pela necessidade do povo de viver. Um quer a volta para lucrar mais e mais e o outro quer a volta para poder conseguir se sustentar. Logo, falta gestão por parte dos governadores desse país.
Observando o contexto atual no qual o brasil e o resto do mundo se encontram, a abertura das escolas torna-se algo trivial quando comparada a critica situação da COVID-19.É necessário que os governantes tenham em mente em momentos como esse a noção do que é necessário e o que é capricho.
ResponderExcluirA retomada as aulas embora apareça como uma necessidade, não é algo imediato e sua reabertura pode agravar ainda mais a situação que já muito critica pode ainda piorar como comprovam as pesquisas e os estudos, além do mais como já ficou evidente, exemplos de países e estados que tomaram essa postura flexível tiveram resultados adversos tendo que recorrer novamente ao fechamento.
YAGO ESTIVAL.
ExcluirEu acho completamente inviável a reabertura das unidades de ensino em vista do cenário atual em que vivemos, uma vez que, para a realização das mesmas, tenha que ser feita sob uma rigorosa inspeção e normas de saúde previstas pelos órgãos fundadores. E neste sentido, apenas as unidas privadas teriam o amparo sanitário necessário. para alem das normas de segurança, conscientizar os alunos (principalmente os dos anos iniciais), sobre a necessidade de se respeitar o distanciamento social e seguir estas normas, se torna uma tarefa árdua e impossível no âmbito escolar. Como muito bem frisado no texto, para alem do cenário escolar de convivência, temos os meios de locomoção utilizados por estes para irem ao referido espaço, e esta demanda de estudantes congestionaria ainda mais os meios de transporte coletivos ( que mesmo com as normas de segurança continuaram sempre lotados com os trabalhadores que não puderam parar suas atividades durantes este período). A toda uma jogada de marketing e poder por trás das decisões politicas,e no atual cenário não seria diferente.
ResponderExcluirBruno Mello
ResponderExcluirO ideal seria ter possibilidades e recursos para retomar as aulas de forma segura, os exemplos citados no texto nos confirma que estamos longe de conseguir retomar as aulas presenciais de forma segura.
Se prestarmos atenção veremos que as autoridades e grupos empresariais que estão defendendo a volta forçada às aulas presenciais no Brasil são os mesmos que defendem a imunidade de rebanho. Não importa se isto aumenta em milhares de mortes que poderiam ser evitadas. Neste particular, os estudos demonstram que, quando a maioria dos governadores e prefeitos se opôs à insensatez do governo federal e orientaram o isolamento e o distanciamento social, foram poupadas milhares de vidas.
ResponderExcluiro fechamento foi a melhor alternativa, visto que para nós adultos já e difícil respeitar o devido distanciamento, imagine para as crianças. A retomada necessita de medidas sanitárias e de cuidados constantes, se levar em consideração, muitas escolas não possuem nem as estruturas básicas, quem dirá, ofertar um ensino em meio a uma pandemia. Esse discurso se aplica as unidades privadas, que possuem condições de retorno, por isso pressionam os governantes. Se isso acontecer ficará ainda mais escancarado as influencias determinantes na oferta da educação.
ResponderExcluirWander Lúcio
No meu ponto de vista, a reabertura das instituições de ensino no atual momento que vivemos é completamente errôneo. Por concentrar um grande número de indivíduos, as mesmas se tornaria um epicentro do novo coronavírus, resultando em uma catástrofe. A educação é de extrema importância, porém, com a reabertura precoce destas instituições teríamos um aumento no fluxo social e consequentemente do vírus. O texto apresentou fortes argumentos sobre o assunto.
ResponderExcluirMatheus Souza Lima
O fechamento das escolas e suspensão das aulas presenciais foi o mais viável, visto que muitas instituições principalmente públicas, não possuíam formas de higiene necessárias nem tempos normais, quem dirá em uma pandemia, também muitos adultos não levam esta situação à serio, mas principalmente pelas crianças não possuem uma noção da gravidade que é uma pandemia e muito menos das medidas de segurança, onde poderiam colocar tanto sua vida, quanto dos seus familiares em risco. Portanto, a reabertura das escolas seria uma atitude totalmente inconsequente.
ResponderExcluirNatália Mendonça Selvati
ExcluirO fechamento das escolas e suspensão das aulas presenciais foi o mais viável, visto que muitas instituições principalmente públicas, não possuíam formas de higiene necessárias nem tempos normais, quem dirá em uma pandemia, também muitos adultos não levam esta situação à serio, mas principalmente pelas crianças não possuem uma noção da gravidade que é uma pandemia e muito menos das medidas de segurança, onde poderiam colocar tanto sua vida, quanto dos seus familiares em risco. Portanto, a reabertura das escolas seria uma atitude totalmente inconsequente.
ResponderExcluirNatália Mendonça Selvati
Conforme descreveu o texto, a escola é um local de aglomeração e para se ter controle de crianças e jovens, o nível tem que ser extremamente reduzido para que eles mantenham um distanciamento. Ainda mais no que diz respeito a crianças menores que se sentam no chão, pegam em todos os lugares e colocam as mãos em suas bocas.
ResponderExcluirHá morte entre crianças e elas podem transmitir para seus familiares que pertencem a outras "bolhas sociais" (local de trabalho, por exemplo), exponenciando os contágios.
Abrir as escolas é completamente inviável neste momento.
Vejo a dificuldade de muitos alunos com as aulas em casa a falta de recursos e tempo dos pais para auxiliar e vejo tbm a realidade dos professores que se desdobram pra fazer uma aula acontecer de forma remota e que abrange todos, porém não é tempo de escolas serem abertas.
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