(Escrito por: Renato Coelho)
O Trabalho faz mal à
saúde, para tomar emprestado o título de um livro. De fato, trabalho é
extermínio em massa ou genocídio. Direta ou indiretamente, o trabalho vai matar
a maioria das pessoas que leem estas palavras. Entre 14 mil e 25 mil
trabalhadores são mortos anualmente, neste país, no trabalho. Mais de dois milhões
ficam inválidos. Vinte a 25 milhões se ferem todo ano. E essas cifras se
baseiam numa cifra bastante conservadora do que constitui um acidente de
trabalho. Portanto, ela não contabiliza o meio milhão de casos de doenças
ocupacionais por ano. (BOB BLACK, 2021)
Foto
01 – A destruição da Floresta Amazônica irá provocar o surgimento de novos
vírus letais.
A
Variante Delta: a nova face da pandemia
Nestas
primeiras semanas de agosto têm-se observado no Brasil uma diminuição relativa
no número de óbitos e de contágios nas médias móveis, segundo os dados
fornecidos pelo Boletim Observatório Covid-19 – semana epidemiológica 29 e 30
(FIOCRUZ, 2021). Porém, apesar da queda momentânea, têm-se verificado que as
médias móveis de mortes e de contágios ainda permanecem em um patamar
altíssimo, com cerca de 1.000 mortes diárias, constatando-se também uma alta na
circulação do vírus em todas as regiões do país. O significativo decréscimo no
número de contágios e de óbitos denotam dois fenômenos distintos: 1 - o
alto número de óbitos e de contágios ocorridos entre os meses abril e maio de
2021, fez provocar a formação dos chamados “clusters” de proteção, ou seja,
barreiras temporárias formadas por um grande número de pessoas imunizadas pelo
contágio com o vírus (formação temporária de anticorpos); 2 – o Programa
Nacional de Imunização (PNI) que em agosto atingiu a marca de mais de 100
milhões de pessoas vacinadas com a 1º dose da vacina (apenas cerca de 20% da
população brasileira foi imunizada com as duas doses até as duas primeiras
semanas de agosto).
Ainda
segundo os dados da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ, 2021), o índice de
isolamento domiciliar e de mobilidade humana já atingiram neste mês de agosto
valores idênticos ao período pré-pandemia (fevereiro de 2020), o que tende a
aumentar mais a exposição da população ao vírus, com a retomada plena das
atividades laborais e da abertura das escolas. Outro importante fator neste
atual momento da pandemia no Brasil é o aumento da transmissão da variante
Delta em várias regiões do país, e que fatalmente, somado com a lentidão no
processo vacinal, irá provocar a chamada terceira onda de casos e de mortes por
covid-19, onde ocorre uma explosão de contágios e óbitos com colapso nos sistemas
de saúde.
O elevado patamar de risco
de transmissão do vírus Sars-Cov-2 pode ser agravado pela maior
transmissibilidade da variante Delta, em paralelo ao lento avanço da imunização
entre grupos mais jovens e mais expostos, combinado com maior circulação de
pessoas pela retomada das atividades de trabalho e educação. Nesse sentido, é
importante refutar a ideia de que a vacinação protege integralmente as pessoas
de serem infectadas e transmitir o vírus, o que pode se tornar um risco
adicional com a nova variante de preocupação Delta.
A redução do impacto da
pandemia de modo mais duradouro somente será alcançada com a intensificação da
campanha de vacinação, a adequação das práticas de vigilância em saúde, reforço
da atenção primária à saúde, além do amplo emprego de medidas de proteção
individual, como as máscaras e distanciamento social. (FIOCRUZ, 2021).
Segundo
pesquisas realizadas, a variante Delta, também chamada de B1.617.2 é uma
mutação do coronavírus clássico de Wuhan, porém, com características genéticas
e com uma dinâmica bastante distinta do vírus original. Segundo Novo (2021), a
variante Delta possui cerca de 1260 vezes mais carga viral do que o vírus
Sars-Cov-2 clássico de Wuhan, e ter uma carga viral tão alta assim, significa
maior probabilidade de gerar infecção e maior transmissibilidade.
Anteriormente, com as antigas mutações, uma pessoa contaminada com covid-19 era
capaz de contaminar cerca de 2 ou três pessoas. Já com a nova variante Delta,
uma única pessoa infectada pode chegar a transmitir o vírus para 5 ou 8 novas
pessoas. Isso significa uma drástica mudança no chamado índice de transmissão
do vírus (Rt), e que a partir de agora, passa a aumentar de forma assustadora.
Além disso, a carga viral produzida pela variante Delta é tão alta, que muda
também o conceito dos chamados ambientes super espalhadores (“super spreaders”),
ou seja, o surgimento de ambientes super espalhadores passa a aumentar, se
tornando cada vez mais comuns, mas com um agravante ainda pior, tais ambientes
de super espalhamento do vírus podem ocorrer também ao ar livre, ou seja, devido
à alta potência da carga viral transmitida a uma pessoa infectada, atividades
ou encontros ao ar livre sem distanciamento e sem uso de máscaras podem
potencializar os contágios. A replicação
viral dentro do organismo humano com a variante Delta passa a ser explosiva, ou
seja, a alta carga viral é tão intensa e rápida que o indivíduo contaminado
passa a transmitir o vírus para outras pessoas a partir do primeiro dia da sua
contaminação, diferentemente das outras mutações virais do coronavírus que
dentro do corpo humano demoravam vários dias para a inicialização dos contágios
a outras pessoas. A alta transmissão viral com a variante Delta se dá no início
da infecção, fazendo surgir assim uma transmissão rápida, silenciosa e
prolongada. (NOVO, 2021).
Essa
nova variante Delta demonstra que de fato não existe protocolo de biossegurança
seguro o suficiente para conter os contágios e transmissões em ambientes de
aglomerações como escolas, igrejas, academias, cinemas, teatros e coloca em xeque
também os protocolos atuais sobre encontros e aglomerações em locais abertos ou
ao ar livre. As aulas de Educação Física em quadras ou espaços abertos estão
sendo também postas em xeque pela nova variante Delta. Uma quadra ou ginásio de
esportes pode muito bem se transformar num ambiente super espalhador de
covid-19. Assistimos recentemente que as denominadas “bolhas de proteção”
contra a covid-19 nos esportes não funcionaram efetivamente. O primeiro exemplo
foi a NBA, no bilionário campeonato de basquete masculino dos EUA, onde as
instalações da Disneylândia foram utilizadas para criação da “bolha do basquete”,
mas que foram “furadas” várias vezes por entregadores de pizzas e também por
atletas. A Bolha construída e instalada em Saquarema, no litoral fluminense,
pela Confederação Brasileira de Volei (CBV) não conseguiu evitar o contágio da
comissão técnica, onde próprio treinador da seleção olímpica, Renan Dal Zoto,
precisou ser intubado por complicações advindas da Covid-19. Os casos de
covid-19 na Copa América 2021, onde o campus ESEFFEGO da UEG serviu de sede
para a realização de vários jogos, não foram divulgados oficialmente pela
Comenbol, a organizadora do evento. E por fim, a “bolha olímpica” de Tóquio computou
mais de 340 pessoas contaminadas pela covid-19, entre atletas, comissão
técnica, jornalistas e colaboradores locais.
Vê-se
assim ser insana e irresponsável a proposta de abertura de escolas e
universidades no Brasil em um período de plena e rápida expansão da variante
Delta. As aulas presenciais irão aumentar os contágios, surtos e mortes por
covid-19 no contexto atual do Brasil, e devido a isso as pressões políticas e
econômicas devem ser rechaçadas e combatidas com argumentos científicos e por
ações de resistência por familiares, alunos, professores e toda a comunidade
escolar envolvida neste atual contexto da pandemia.
Uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento físico são medidas básicas para evitar a transmissão do coronavírus, mas somente elas não garantem a segurança na reabertura das escolas. Um levantamento com dados públicos de cinco estados sobre medidas para o retorno às aulas presenciais aponta falhas nos protocolos analisados, considerando o que a ciência já apontou como seguro para impedir a transmissão de coronavírus (como o uso de máscaras e o escalonamento no transporte até a testagem).
O resultado sinaliza risco de aumento de transmissão na reabertura das escolas, caso os protocolos não sejam revistos. (OLIVEIRA, 2021).
Pesquisas
realizadas pela USP (OLIVEIRA, 2021) mostram a reprovação de protocolos de
biossegurança de escolas em cinco estados brasileiros, onde as aulas
presenciais já foram iniciadas (Amazonas, Ceará, São Paulo, Rio Grande do Sul e
Mato Grosso). Segundo a pesquisa os protocolos necessitam de revisão e colocam
em risco toda a população e não somente a comunidade escolar.
Projeto
S: o cinturão de imunidade na cidade de Serrana-SP e o retorno presencial seguro às aulas
O chamado
Projeto S, realizado pelo Instituto Butantan na cidade de Serrana, localizada no
interior de São Paulo, consistiu em um estudo clínico de efetividade da
vacinação em massa, realizado de forma inédita no mundo, onde toda a população
adulta da cidade de Serrana foi vacinada no primeiro semestre de 2021 com as
duas doses da vacina Coronavac. Segundo os resultados obtidos, após este ensaio
clínico, os casos sintomáticos de covid-19 despencaram 80%, as internações em
86% e as mortes em 95% após a aplicação da segunda dose da vacina. Um dado
muito importante obtido através desta pesquisa na cidade de Serrana demonstrou
que a vacinação além de proteger toda a população adulta vacinada com as duas
doses, também foi capaz de proteger as crianças e os adolescentes menores de 18
anos residentes na cidade e que não receberam nenhuma dose da vacina. Segundo o
Instituto Butantan, a redução de casos em pessoas que não receberam a vacina,
demonstra a queda da circulação do vírus, indicando a vacinação como
instrumento de saúde pública e não apenas individual.
O resultado mais
importante foi entender que podemos controlar a pandemia mesmo sem vacinar toda
a população. Quando atingida a cobertura de 70% a 75% a queda na incidência foi
percebida até no grupo que ainda não tinha completado o esquema vacinal.
(BUTANTAN, 2021)
Ainda,
segundo as pesquisas realizadas pelo Butantan, observou-se na comparação da
incidência da doença em Serrana com as cidades vizinhas, que mesmo tendo cerca
de 10 mil moradores que moram em Serrana, mas que trabalham diariamente na cidade
vizinha de Ribeirão Preto, as taxas de incidência se mantiveram baixas em
virtude da vacinação em massa, enquanto Ribeirão Preto e as demais cidades da
região apresentavam altos índices de casos e de óbitos durante o período
analisado. Ou seja, provou-se que a vacinação em Serrana criou uma barreira de
proteção coletiva, chamado de “cinturão imunológico”, que foi capaz de reduzir
consideravelmente a transmissão do vírus dentro da cidade. Pesquisas similares
a esta com vacinação em massa estão atualmente sendo realizadas pela Fiocruz na
cidade de Botucatu-SP e também na favela da Maré na cidade do Rio de Janeiro
com a utilização da vacina AstraZeneca.
Gráfico
02 – Queda acentuada nas taxas de contágios e de hospitalizações em Serrana
após a vacinação em massa da população com a vacina coronavac.
A
importância desta pesquisa é a demonstração da chamada imunidade coletiva
através da vacinação em massa. No caso analisado, foi necessária uma cobertura vacinal
em torno de 75% para atingir o chamado “cinturão imunológico” ou imunidade
coletiva. Portanto, é falsa a tese de imunidade coletiva através de contágios
pela covid-19 por grande parte da população, tal qual defende, de forma
irresponsável, o Governo Federal. A chamada imunidade coletiva para um vírus
altamente letal e que sofre contínuas mutações, como é o caso do novo
coronavírus, somente pode ser alcançada através da vacinação em massa e não pela
simples exposição da população ao vírus.
É
importante ressaltar que o percentual para se atingir a imunidade coletiva, e
que no caso de Serrana foi de 75% e com uso da vacina Coronavac, depende de
vários fatores, dentre eles a eficácia da vacina e também do tipo de mutante do
vírus circulante na população. No caso da variante Delta, como a sua carga
viral produzida no corpo do indivíduo contaminado é 1260 vezes maior, e ela
possui ainda uma escala de transmissibilidade muito alta (1 pessoa infectada é
capaz de contaminar entre 5 a 8 novas pessoas), isto então significa que para o
caso atual da pandemia no Brasil e com a multiplicação da variante Delta, tal
percentual deverá ser muito maior, podendo atingir até valores superiores a 90%
da população a ser vacinada a fim de alcançara
a imunidade coletiva, a depender também do tipo de vacina. Ou seja,
quanto mais lenta a vacinação, maiores as chances de surgimento de mutações
virais e criará também a necessidade de se vacinar maior parte da população em
menor tempo possível, para se alcançar a imunidade coletiva.
Essa
análise é fundamental para a compreensão sobre o retorno das aulas presencias
nas escolas e nas universidades brasileiras. Analisando os dados, vê-se que o
momento seguro para o retorno das aulas presencias requer a vacinação de no
mínimo 75% da população adulta, até que se atinja a imunidade coletiva, que é
quando a circulação do vírus em escala nacional sofrerá uma queda bastante
acentuada. E esse percentual tende a aumentar com a lentidão programa nacional
de vacinação e com o avanço exponencial da variante Delta em todo o território nacional. O retorno das atividades presenciais em
escolas e universidades após alcançada a imunidade coletiva, deve ainda ser acompanhado
por testagem em massa, rastreamento de casos positivos, distanciamento social,
uso de máscaras, escalonamento de turmas e horários, mudanças arquitetônicas
nas instalações educacionais para melhor ventilação do ar, e ainda a modernização
e distribuição equitativa de equipamentos computacionais e de internet para
alunos, professores e funcionários das instituições educacionais para
continuidade de ensino remoto de maior qualidade para implantação do chamado
sistema híbrido (presencial + virtual). Vale a pena lembrar ainda que até o
presente momento cerca de 20% da população total foi imunizada, ou seja,
recebeu a segunda dose da vacina. O que torna distante o alcance da imunidade coletiva
nacional e torna irreversível o surgimento de uma terceira onda a ser provocada
pela variante de preocupação Delta.
Bibliografia
BLACK,
BOB. Groucho Marxismo. São Paulo: Editora Veneta, 2021.
BUTANTAN.
Projeto S: imunização em Serrana faz casos de covid-19 despencarem 80% e
mortes, 95%. Disponível em: < https://butantan.gov.br/noticias/projeto-s-imunizacao-em-serrana-faz-casos-de-covid-19-despencarem-80-e-mortes-95>. Acesso
em: 10/08/2021.
FIOCRUZ.
Boletim Observatório Covid-19 – semana epidemiológica 29 e 30, de 18 a 31 de
julho de 2021.
NOVO,
I. F. Delta genera más supercontagios por la
infección "silenciosa" y el crecimiento "explosivo" de la
carga viral. Madrid: Nius Diario. Disponível em: <https://www.niusdiario.es/ciencia-y-tecnologia/ciencia/>
Acesso em: 10/08/2021.
OLIVEIRA,
E. Estados Apresentam Falhas nos Protocolos Para a Volta às Aulas, Aponta
Pesquisa. G1 Educação. Disponível em: < https://g1.globo.com/educacao/volta-as-aulas/noticia/2021/06/22/>. Acesso
em: 10/08/2021
Diante de todos os fatos e estudos apresentados, a volta das aulas presenciais neste momento da pandemia é uma ação muito irresponsável que não preserva a vida e sim interesses de poderosos. Já estão saindo notícias em escolas de várias cidades do nosso estado de contaminação entre os alunos e, consequentemente o fechamento das salas de aula ou escola. Fica eminente, que se continuar essa volta as aulas presenciais, a terceira onde chegará e com uma variante muito mais destrutiva. O nosso governo não agiu de forma correta antes da pandemia e não está agindo corretamente durante ela, essa volta as aulas presenciais com cerca de 20% da população vacinada é uma escárnio com a população.
ResponderExcluirVemos que as ações que foram tomadas (o retorno das aulas presenciais para pessoas que nem sabem quando irão ser vacinadas) foi muito mal pensada em relação a saúde das pessoas que ali estarão presentes, mesmo possuindo um público menor de alunos, ainda corre o risco de contágio e como maioria da população ainda não está vacinada, a propagação do vírus ainda é altíssima, e infelizmente surgiu uma nova variante que transmite para um maior quantitativo de pessoas, a propagação pode tender a piorar. Então já que querem a vida “normalmente” deve ao menos (como mostra os estudos apresentados) vacinar mais que a metade da população, para que haja um pouco de segurança maior e os riscos de contágio diminuam.
ResponderExcluirO Brasil quer pegar de exemplo países desenvolvidos, mas sempre estamos atrasados em relação aos demais. A política e atual gestão do país foi negacionista em relação à vacina, gerando um atraso no Plano Nacional de Imunização, ocasionando milhares de mortes que poderiam ser evitadas. Agora que o país alcançou um ritmo aceitável de vacinação, surgiu essa ideia de volta às aulas em todo o Brasil, sendo que várias escolas já na primeira semana suspenderam suas aulas por conta de surtos do Covid-19. O Brasil testa pouco e testa mal, não mostrando a realidade de nossa precária situação. A variante Delta está percorrendo pela nossa nação, e não sabemos ainda qual a proporção de caos irá causar. Por enquanto, o que nos resta fazer é sermos responsáveis e tormarmos os devidos cuidados, com distanciamento, uso de máscara e álcool 70.
ResponderExcluirJoão Victor Nogueira
o Brasil deveria aprender com outros países, onde a vacinação está muito à frente, mesmo assim, por conta dos não-vacinados, essa nova variante causa preocupação. Há um número expressivo de pessoas que não voltaram para a segunda dose e estão mais suscetíveis a desenvolver uma doença mais grave se a infecção for pela Delta ou outras variantes isso também é preocupante. Uma das coisas que não deveria ter feito era acabar como o escalonamento em algumas cidades, por mais que os casos de covid-19 tinha diminuído, agora os casos vem aumentando e com uma nova variante. Em relação a volta as aulas é um caso de extrema calamidade diante das aulas presenciais no atual período. Enquanto o Brasil enfrenta a sua pior fase de covid-19, agora com a nova variante Delta, desde o início da pandemia com sucessivos recordes de mortes, diversas escolas públicas e particulares retomaram o ensino nas unidades físicas, lugares que não tem condições de uso, e todo cuidado é pouco.
ResponderExcluirAluna: Raissa Carolina da Silva
No segundo semestre do ano o mundo começou a retomar as suas atividades, inicialmente com a copa américa, e logo após as olímpiadas, que haviam sido adiadas, devido ao desconhecido e crescente quadro de pandemia. Passados 18 meses e com novas cepas e grandes perdas econômicas, esses grandes eventos foram realizados, respaldados pela justificativa que seriam criadas as bolhas de proteção, as quais não foram tão eficazes quanto o que se imaginou, isso porque as medidas de segurança não foram devidamente respeitadas pelas pessoas. A permissão de tais eventos causou a impressão de que a vida está normalizando-se.
ResponderExcluirApesar do número de imunizados com a primeira dose está aumentando diariamente, verificamos uma maior movimentação entre os transeuntes. Fato que o Brasil não passou por um lockdown como o que ocorreu em alguns países, mas houve o cuidado realizado por algumas pessoas, à medida que foi possível, pois em nosso país nem todos possuem condições socioeconômicas que os permitam passar muito tempo em casa. Haja vista que os governantes não se esforçaram para garantir o auxílio aos trabalhadores formais e informais, a testagem em massa, o rastreamento dos infectados, a vacinação eficaz, o suporte as pequenas e médias empresas e a qualidade das aulas por meio do EaD.
A população está voltando as suas atividades e ao convívio social de forma mais rápida do que se imaginava. As escolas, universidades e demais ambientes que promovem a aglomeração estão ajustando-se a realidade por meio dos protocolos vigentes, os quais não parecem tão eficazes com a nova variante.
A variante Delta, tem mostrado o maior índice de contaminação e maior carga viral, podendo ser transmitida em locais abertos. Será que realmente é o momento mais apropriado para o retorno as aulas, principalmente de Educação Física? Uma vez verificado que em alguns estados que retomaram suas aulas, apresentaram medidas de segurança com irregularidades, o que propícia a contaminação em massa e que pode gerar um colapso na saúde se o número de infectados voltar a subir.
O que está em xeque não é a saúde da população e sim a volta dos trabalhadores, em sua grande maioria desvalorizados e explorados. Outro ponto de reflexão é a destruição da natureza em prol de um sistema que visa apenas lucros e desrespeita o meio ambiente. A pandemia serviu para mostrar o que realmente importa em nossa sociedade, e infelizmente não é o ser humano. Segundo Ludwig von Mises, economista e filósofo “Os piores males que a humanidade, já teve de suportar foram infligidos por maus governos”.
Se os governantes realmente se preocupassem teriam acelerado o processo de imunização, o qual constitui parte da solução para o controle do vírus. Como verificado em uma pesquisa realizada pelo Instituto Butantan na cidade de Serrana onde se observou que a partir da vacinação de toda a população adulta, houve uma redução na transmissão pelo Covid-19 e com isso queda significativa do número de mortos. Associado a isso é fundamental maior rigidez no que tange protocolos de segurança.
Em quanto cidadãos devemos cobrar dos governantes eficácia e eficiência, e sermos mais seletivos ao escolher nossos representantes, pois a pandemia mostrou que a posição adotada pelo governo faz diferença na vida da nação.
Aluna: Amanda Sucia do Carmo.
A volta as aulas presenciais é um tema que infelizmente sou contra e acho que ainda não estamos preparados, todo cuidado é pouco, tendo em vista que temos que evitar uma possível 3° onda.
ResponderExcluirAluno: Willian Borges
ExcluirÓtimo texto, parabéns! Importante percebermos o quanto nossa situação só está piorando. Agosto de 2021, menos de 50% das pessoas vacinadas, pessoas que tomam a primeira dose e não voltam para tomar a segunda, pessoas que nem a primeira dose tomaram por acreditar que a China está querendo implantar um chip no trabalhador que recebe um salário mínimo. Agosto de 2021, mais de 21 mil mortes em Goiás, e o governo divulgando que todas as escolas, estaduais e municipais estão recebendo os materiais de seguranças necessários. Agora é nos prepararmos para o retorno presencial, e, infelizmente, torcermos para não ficarmos doentes. E se viermos a nos contaminar, torcermos para que não seja grave. Por que o nosso sistema nos diz que, se não formos concursados, não temos direito à luta por direitos, já que na rua tem muita gente querendo trabalhar.
ResponderExcluirAo ler o texto percebe-se uma via de mão dupla, não conseguimos "competir" com esse vírus, além de já ter ceifado muitas vidas, outros tantos estão contaminados e internados, necessitando de cuidados. Porém, por outro lado, a população já está inquieta, os valores estão absurdamente altos, os pobres trabalhadores não conseguem mais ficar em casa esperando o tempo passar, as dívidas aumentam, é preciso se alimentar, cuidar da família, pagar aluguel, enfim. O retorno das aulas é preocupante, pois o aumento de contágios pode ser inevitável, sendo novamente uma via de mão dupla, pois já presenciei vários casos de alunos (as) que querem muito a continuidade das aulas presenciais. Inclusive, existem casos em outros cursos da nossa Unidade Eseffego que estão lutando pelo retorno presencial, discentes e docentes que querem muito voltar, não tendo nada haver com interesses econômicos. Se as medidas tomadas são suficientes e eficientes nunca teremos certeza, pelo visto o uso da máscara, distanciamento, álcool em gel, etc., já está em xeque mediante outras variantes do vírus Covid-19.
ResponderExcluirO que queremos mesmo é a vacina para todos e voltar logo a normalidade, a insegurança econômica me parece estar "matando" mais que esse enfadonho vírus.
Discente: Mirelly Nazario Santos.
Mais uma vez uma enxurrada de informações que o professor despeja em nossas cabeças e nos deixa atônitos. Enquanto lia o texto fui me lembrando de informações específicas e tomando nota. O que concluí ao fim da leitura é o quanto a pandemia e o má governo por trás dela abalam todos os campos da nossa sociedade de forma intensa e cruel. Poderia afirmar que os ricos não sofrem como os pobres, mas a morte é igual para todos.
ResponderExcluirA informação sobre o retorno às aulas da educação estadual chegou junto com o fato de Goiás ter a melhor educação do Brasil, ficando em 1º lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O que me fez pensar em: como eles medem isso? qual avaliação fazem? Mas não vemos nada sobre a educação estadual tem mais de um ano, como estamos em primeiro? Mas estamos. Essa educação que discutimos todos os dias.
Os professores de Caldas Novas se recusaram a aceitar o retorno, mas foram amordaçados, mexeram em algum lugar que todos se calaram. As aulas aconteceram, e para nenhuma surpresa um surto de covid também. O judiciário intercedeu. (o judiciário que o presidente da república odeia, repugna e faz apologia contra).
Um dia no jornal que trabalho uma leitora enviou mensagem nas redes sociais do veículo: "preciso da ajuda de vocês para divulgar isso, aqui em Pires do Rio existem três casos da variante delta". Até o fim do dia nenhum porta voz do governo se pronunciou ou confirmou. No mesmo dia duas pessoas morreram em Pires do Rio com a variante Delta. E tantas outras cepas do Sars-Cov-2 também foram detectadas em diversas cidades de Goiás a Gamma Plus, derivada da Gamma (encontrada em Manaus e antes denominada P.1) continua silenciada pela mídia.
Estamos ilhados por um governo cego, a atuação do "Projeto S" prova como a ciência possui lugar de espaço na pandemia. Até hoje é necessário fazer campanha para que as pessoas tomem a segunda dose da vacina e usem máscara por causa da indústria negacionista que foi construída durante a pandemia. O presidente da república beija crianças em comício e no mesmo dia uma família inteira é enterrada.
E por fim, se tratando de saúde pública e saúde coletiva, no meio de uma coleção de más notícias, nossos parques estaduais estão ameaçados. Tramita na Câmara Federal um projeto de lei que quer diminuir em quase 70% área do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Não existe forma mais triste de terminar um texto, mas a verdade precisa ser dita e algo precisa ser feito.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirExcelente texto, parabéns. É nítido o descaso e falta de um real preparo para as voltas das aulas presenciais. Visto que, como destacado no texto, o Brasil foi um dos piores países na gestão pandemia, onde o medo e o estado caótico de vírus extremamente perigoso rodam as ruas. A omissão de chefes políticos é nítida.
ResponderExcluirAs aulas presencias requer a vacinação de no mínimo 75% da população adulta, até que se atinja a imunidade coletiva, para assim acreditar na possibilidade de retorno. É notório, que se continuar essa volta as aulas presenciais, a terceira onde chegará e com uma variante muito mais destrutiva, colocando mais uma vez a vida de milhares brasileiros em risco. Como diria a música do Legião Urbana;
no Senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a Constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Música lançada nos anos de 1978, mas mostra a sujeira política ainda de hoje.
João Vitor Dias Dutra.
Excelente como sempre, professor Renato! Ótima reflexão embasada em dados e informações. Contra dados não há contrapontos sem fundamentação. Fica claro, ainda mais com a reflexão que o senhor faz, de que ainda é um momento muito precipitado de retorno as atividades educacionais presenciais. Diferente do município em que se encontra nosso campus, o município de Senador Canedo, apesar de ter voltado presencialmente com o trabalhado presencial da parte administrativa da educação, ainda não voltou com as atividades presenciais de alunos e professores. Irão esperar até Setembro, quando boa parte dos professores do município já irão estar totalmente imunizados e também será o período de início da vacinação da população jovem, de pessoas abaixo de 18 anos de idade. Apesar do tempo ser incerto, como já se confirmou nos meses passados, em que ocorreu a flexibilização da economia, temos que ter esperança de que a vacinação em massa amenize o contágio e sintomas da variante Delta.
ResponderExcluirÓtimo texto professor! Como profissional da educação no município de Goiânia vejo de perto o quão despreparados estamos para esse retorno. Os governantes aparecem nas mídias iludindo a população com uma falsa segurança, dizendo que estão seguindo os protocolos de biosegurança. Mas, na realidade, várias instituições sequer receberam a verba para a compra de EPI's básicos, como a máscara e o álcool; instituições que não têm estrutura mínima apropriada nem mesmo antes da pandemia, quem dirá agora no momento em que é necessário um cuidado maior. É muito preocupante. Estão em risco a vida dos profissionais, das crianças e das famílias.
ResponderExcluirO Brasil foi contra a vacina no seu início e agora paga pelo seu erro. Os países que são desenvolvidos estão voltando ao normal e isso mostra o atraso que nosso país está. A volta as aulas agora seria um erro enorme pois a variantes e o Brasil não tem capacidade para uma nova onda mostrando mais uma vez a incompetência do nosso governo.
ResponderExcluirÓtimo texto professor! Minha opinião é a de que enfrentamos um dos piores momentos dos últimos anos com a pior pessoa possível no "comando". Entendo que se desde o inicio da pandemia estivéssemos com alguém capacitado no governo, ou seja, preocupado com políticas públicas para o enfrentamento da pandemia, muitas mortes poderiam ser evitadas. Sobre a questão da volta as aulas, os governantes querem passar uma imagem de que a pandemia está controlada, mas a realidade é que em questão de imunização estamos dando os primeiros passos ainda, talvez se tivessem sido tomadas medidas anteriormente até seria viável bancar essa volta as aulas presenciais.
ResponderExcluirPercebemos que o nosso país sempre foi mal gerido. Mas não é de se espantar, pois a classe hegemônica que compõe o nosso país é elitista e neoliberalista, onde o importante é obter lucros e mais lucros, fazendo a Mais-valia se efetivar nos trabalhos. O trabalhador, infelizmente, precisa e está na mão dos empresários, pois precisa sobreviver. Sobreviver pois o salário da grande maioria do proletariado é para a sobrevivência, para comprar comida e pagar as contas.OS políticos do Brasil querem agradar e ter o apoio dessa classe que tem dinheiro e assim a população classe baixa tem que ficar a mercê do governo e dos empresários. Um exemplo é do Lockdown, onde os empresários eram contra, pois perderiam seus lucros e o próprio presidente em apoio a classe, não defendeu o Lockdown. Então, mas uma das inúmeras vezes o pobre foi exposto ao vírus, nós ônibus lotados, no trabalho... Além, de não ser exigido e não ter uma fiscalização efetiva para que o vírus fosse contido, a vacina foi negada. A sensação é de estarmos á deriva, pois estamos de mãos atadas nesse país onde os próprios gestores são negacionistas e só querem o poder. Onde se a própria população não se cuidar, ela morrerá do vírus, no trabalho, por doenças ... Outro fato preocupante é o quanto a fala de um representante pode afetar um país, pois a população não está aderindo a vacinação e contribuindo para que surja outras variantes.
ResponderExcluirAluna:Mariana Alves de Olivera
As bolhas são eficazes, o que não é eficaz são as pessoas que constituem a bolha. Se defendemos o isolamento, o lockdown e o distanciamento social, não podemos dizer que a bolha não é eficaz. O que torna tudo perigoso somos nós, as pessoas, que não respeitamos os protocolos dignamente. Estamos enfrentando um dos piores momentos da pandemia, se observarmos que, apesar do início da vacinação, a vacinação não está sendo feita em massa, quem toma a 1ª dose custa retornar para a 2ª dose, as pessoas estão simplesmente vivendo as vidas como se não houvesse pandemia, cada dia mais somos bombardeados por discursos e falácias de um governo negacionista... entre tantas coisas, parece que há desesperança e tendência de que só vai piorar.
ResponderExcluirAluna: Áckisa Mayra Santana Mendonça.
ótimo texto professor! percebemos que não é o momento de retornamos as aulas presenciais devido a tudo que estamos passando, com a vacinação atrasada e principalmente pelo ser humano brasileiro que não se preocupa um minuto com o que estamos passando e nem tem tomado todos os cuidados necessários para o contagio, então o risco que correríamos caso volte as aulas é enorme, e podemos piorar a situação que já não é muito boa.
ResponderExcluirMatheus de Jesus
o retorno das aulas presenciais para pessoas que nem sabem quando irão ser vacinadas, foi muito mal pensada e planejada, em relação a saúde das pessoas que ali estarão presentes, mesmo possuindo um público menor de alunos, ainda corre o risco de contágio e como maioria da população ainda não está vacinada, a propagação do vírus ainda é altíssima, e infelizmente surgiu uma nova variante que transmite para um maior quantitativo de pessoas, a propagação pode tender a piorar.
ResponderExcluirSabemos que a nossa realidade e triste, ainda mais quando falamos em redes de escolas publicas, As escolas públicas, mal têm papel higiênico e material de limpeza e há de acreditar mesmo que exista algum protocolo de segurança, sendo realista, eu tenho que rir quando falamos de protocolo de segurança kkkkkk.
Guilherme Alves Machado
Triste realidade da volta das aulas presenciais, isso irá somente aumentar o problema, e a quantidade de casos e de mortes, a nova variante chegou e o problema cada vez mais irá aumentar, as mortes, de professores, alunos, funcionários do administrativo. Triste governos que não sabe lidar com a vida, e tem esse descaso.
ResponderExcluirDiante do descaso vivido pela população Brasileira em relação a pandemia, podemos observar que talvez não seja o momento ideal de voltar para as aulas de forma presencial. Principalmente devido aos problemas sanitários, que pode ser o cenário de muitos alunos, quanto de escolas/faculdades particular quanto das instituições publicas. O governo Brasileiro tenta lidar com a pandemia como um país de primeiro mundo, entretanto negou desde o inicio vacinas que era o principal modo de diminuir as mortes, e mesmo com a chegada ainda sofremos.
ResponderExcluirGrazyelle Costa
De acordo com Santos (2021), mutação é uma alteração, natural ou induzida por algum agente mutagênico, que ocorre no genoma (material genético do organismo ou vírus); ela pode ocorrer tanto em células somáticas como em células germinativas, podendo, assim, ser herdada. Dessa forma, esse processo é rápido e também, interminável, já que a todo instante há novas variáveis e mudanças, ou seja, há ambientes que favorecem essas transformações.
ResponderExcluirNesse contexto, penso a respeito da própria vida humana e de toda a dinâmica social. Ao refletirmos sobre a concepção de Durkheim (2005), em que, a sociedade é um organismo vivo e os seres humanos são as células que o compõe, pensamos nas mutações que estamos sujeitos à todo instante - atingidos por questões que afetam o coletivo (geral, significando, todos os brasileiros) - sendo determinadas por um pequeno grupo, que notadamente, atingem de forma negativa àqueles que não tem poder de escolha.
O retorno às aulas presenciais pode ser evitado; as variantes acerca do vírus COVID-19, poderia ter sido evitado; a falta de políticas sanitárias eficazes, poderia ter sido evitada. Acredito que assim como o professor trouxe o exemplo do "Projeto S", devemos refletir acerca das transformações que podemos realizar, seja alertando as pessoas, atentando àqueles (leigos) que não tem conhecimento do que está acontecendo de fato, sermos exemplos para as pessoas que nos cercam, etc. São nossas ações, também, que podem modificar nossa realidade. Mas, isso só será atingido, quando o coletivo que tem acesso ao conhecimento científico, se unir como instituição (como um órgão, ainda usando Durkheim), e então, tentar modificar o que assistimos. O que está longe de nós (como a tomada de decisões), não pode ser alterado, mas, o real sentido para essa modificação coletiva, deve ser a partir das nossas escolhas corretas, que atingem, do mesmo modo, coletivamente, porém de maneira positiva e construtiva.
Ótimo texto professor ! A grande questão é, não estamos preparados para o retorno das aulas presenciais, visto que temos uma nova variante mais perigosa e mais transmissível circulando em nosso país, especificamente em nosso estado. Acho uma irresponsabilidade voltar as aulas sem as mínimas condições para que seja seguro para a população, infelizmente quem paga essa conta são os pobres !!!
ResponderExcluirFoi boa a abordagem a respeito do trabalho, principalmente pelo fato de relacionar o trabalho com problemas psicológicos. Isso porquê esse vírus está ligado com resistência imunológica, a imunidade auxilia na resistência as consequências do vírus. Lembrando que o único método que pode nos livrar de um "mar" de mortos é a vacinação em massa, como citado pelo senhor. já está comprovado que a contaminação em massa não é a saída correta, até mesmo pela letalidade do vírus, é um grande risco se contentar com a ideia de que para estar imune, deve correr o risco de vida.
ResponderExcluirNão há que se pensar em volta as aulas antes que 75% da população esteja vacinada, todos nós estamos sofrendo as consequências da pandemia e das restrições sanitárias que foram impostas, mas tudo isso é reversível, a vida humana não tem valor e se hoje existe meios para se manter o ensino a distância porque não continuar até que a população esteja com esquema vacinal completo? Estamos em um país que há um desgoverno por parte do Governo Federal na aceleração da vacinação da população.
ResponderExcluirAluno: João Paulo Brito Peixoto
Chegou um momento em que no Brasil já não era mais possível todos seguirem com o lockdown, pois infelizmente somos um pais que peca muito na execução de seus deveres, portanto a necessidade de todos os cidadãos ir aos seus trabalho é maior do que a necessidade de ficar em suas casas mantendo todos os cuidados. Consequentemente o numero de contágios cresceu muito por esse fato das pessoas terem necessidade de ter que sair para trabalhar ,infelizmente as vendas nos comércios diminuíram também, causando o desemprego de milhões de trabalhadores. Infelizmente a paralização nas escolas e faculdades é algo que nos causa angustia pois vemos no mesmo momento um setor da educação que precisa de atenção sendo deixado de lado, enquanto é flexibilizado bares, festas, coisas que poderão aumentar a disseminação do vírus.
ResponderExcluirAssim como foi dito no início do texto, principalmente por conta da ausência de políticas públicas adequadas e do descaso do governo federal, tendo em vista que possuímos um presidente que prega a ideia de "tratamento precoce" e seus outros discursos que desmerecem a nossa ciência, ainda tem-se um longo caminho a ser percorrido no combate ao vírus. A partir disso e da necessidade da classe que precisa sair de casa para trabalhar, a qual foi mais prejudicada pela pandemia, tornam-se vulneráveis ao contágio do vírus e mais propensos a contaminar outras pessoas. Visto a falta de infraestrutura, apenas o distanciamento, o uso de máscaras e alcool em gel não é o suficiente para prevenir o contágio nos ambientes trabalho e as escolas que voltaram sua atividade presencial nesse semestre.
ResponderExcluirChega a ser contraditório um país cujo o presidente foi extremamente negacionista à ciência fingir que nada aconteceu e imitar o que outros países estão fazendo em relação ao COVID. Diferente de outros países que não se recusaram à adesão de vacinas, a vacinação no Brasil está muito atrasada, escolas permaneceram muito tempo fechadas, estabalecimentos fechados, berçários fechados, diversas coisas que poderiam ter voltado a funcionar antes com uma campanha de vacinação bem estruturada e bem estudada.
ResponderExcluirO ideia de tratamento precoce contra COVID provou-se ineficaz perante à ciência. Por pressão de diversos fatores, junto à má gestão do país, milhões de pessoas se arriscavam todos os dias dentro de onibus lotados que mais pareciam estufas de propagação do vírus. Visto que segundo dados divulgados em noticiários o maior défict na Educação foi no que diz respeito a Educação Básica, Fundamental e Médio, e normalmente o indivíduos que fazem parte desse grupo de Educação são cidadãos abaixo dos 18 anos, ou seja, a faixa etária que mais demorará para receber a vacina. Basicamente estão dando um tiro no próprio pé. Tentando resolver o problema no défict na Educação gerando um problema de contaminação por COVID.
Aluno: Lucas de Aquino.
O retorno das aulas precoce, o descaso dos governantes em relação a pandemia, a COVID-19 não ser tratada com a devida importância, interfere no que estamos passando até hoje, por não ter um projeto de vacina adequada, pessoas morrendo dia a dia, com a vacinação pode melhorar a situação, mas até então nem todos estão vacinados, então os devidos cuidados devem permanecer, mas isso nem sempre acontece.
ResponderExcluirAluna: Eneely Evelin Gomes de Araújo