terça-feira, 18 de agosto de 2020

O Mundo do Trabalho no contexto da Pandemia do Sars-Cov-2


Escrito por Renato Coelho)

A destruição acelerada da natureza, a intensificação da precarização do trabalho e da vida humana pelo sistema capitalista, fizeram surgir a pandemia do vírus Sars-Cov-2 e seus efeitos nefastos por todas as nações da Terra.
A mercantilização dos serviços básicos de saúde, a total ausência de assistência médica aos trabalhadores, aliado ao total descompromisso e desinteresse do Estado pela saúde e pela vida humana, promovem o genocídio de milhões de trabalhadores e trabalhadoras pobres em todo o mundo, onde o lucro do capital vale mais do que a vida humana.
A pandemia do coronavírus descortina as desigualdades, as misérias e a super-exploração dos trabalhadores em todo o mundo. Enquanto milhões de trabalhadores perdem o emprego, a renda e a própria vida para a pandemia, as grandes empresas e multinacionais faturaram cifras astronômicas com lucros recordes durante os períodos de quarentena e de isolamento social verificados durante o primeiro semestre de 2020.
As flexibilizações das leis trabalhistas, as reduções salariais, o desemprego, o trabalho remoto e o ensino à distância foram potencializados durante a pandemia do Sars-Cov-2 e em consequência o aumento das desigualdades s
(ociais, da miséria e da precarização da vida humana.

Neste espaço virtua Escrito l iremos analisar a dinâmica e as contradições do mundo do trabalho no sistema capitalista em meio à pandemia do novo coronavírus. A pressão de governos, da mídia e de empresários para a volta à normalidade e a falácia maquiavélica do chamado "Novo Normal" traduzem os valores e os princípios que norteiam e regem a atual sociedade capitalista, desvalorizando a vida humana e priorizando tão somente a produção de mercadorias e a acumulação do capital.

O vírus Sars-Cov-2 não é um vírus chinês, é na verdade um vírus pertencente à natureza e assim como todos os demais vírus, são fundamentais para o equilíbrio dos ecossistemas e da vida na Terra. Os efeitos nefastos da pandemia são consequência do modo de produção capitalista e de sua super-exploração do homem e da natureza. A causa principal das milhões de mortes em todo o planeta não é a covid-19, mas sim a total ausência  de assistência médica de qualidade à maioria dos trabalhadores em todos os países da Terra, sejam países ricos ou pobres, sendo que, para estes últimos as consequências da falta de assistência à saúde são piores e mais catastróficas ainda.
Nosso propósito será o de relacionar educação, esporte, educação física e trabalho numa sociedade capitalista, marcada por desigualdades sociais, exploração, precarização em tempos de pandemia do vírus Sars-Cov-2.

 

4 comentários:

  1. E nítido que com o surgimento grande indagações em diversas facetas da sociedade e o poder estatal. A pandemia do coronavírus descortina as desigualdades, as misérias e a super-exploração dos trabalhadores em todo o mundo. Enquanto milhões de trabalhadores perdem o emprego, a renda e a própria vida para a pandemia, as grandes empresas e multinacionais faturaram cifras astronômicas com lucros recordes durante os períodos de quarentena e de isolamento social. Portanto vemos algumas ferramentas que o poder estatal adotou para mitigar essas desigualdade sendo eles o auxilio emergência, sendo a maior distribuição de recursos financeiro para a população em toda a historia.

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  2. O Mundo do Trabalho no contexto da Pandemia do Sars-Cov-2

    No contexto atual o covid 19, veio mostrar a nossa necessidade de mudança e de como já estávamos acomodados ao ritmo frenético que o capitalismo exige. Podemos observar como o fato da desigualdade sicial mata muito mais que qualquer vírus, mesmo em um momento tão difícil, em que um vírus mortal nos fragiliza, ainda tem pessoas que já estão tao habituadas a esse desigualdade que colocam o capital (ainda que o alheio) na frente da vida.
    Leidivane Silva

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  3. O extremismo da necessidade de produzir tem gerado o caos. Cada vez mais os trabalhadores têm pagado o preço por uma vida cheia de trabalho. A pandemia trouxe ainda mais a tona o abismo da desigualdade social. Enquanto para alguns a fala do "fica em casa" é motivo de segurança, para outros isso trás ainda mais peso já que, uma grande maioria de trabalhadores necessitam de suas produções para comer e manter-se. O mundo capitalista exige cada vez mais das pessoas e isso tem gerado problemas catastróficos que não podem ser resolvidos. A Natura está sendo cada vez mais destruída pelos detentores do poder e quem paga por isso primeiramente são os menos favorecidos.
    (Juliana Sousa)

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