A destruição acelerada da natureza, a intensificação da precarização do trabalho e da vida humana pelo sistema capitalista, fizeram surgir a pandemia do vírus Sars-Cov-2 e seus efeitos nefastos por todas as nações da Terra.
A mercantilização dos serviços básicos de saúde, a total ausência de assistência médica aos trabalhadores, aliado ao total descompromisso e desinteresse do Estado pela saúde e pela vida humana, promovem o extermínio de classe entre milhões de trabalhadores e trabalhadoras pobres em todo o mundo, onde o lucro e a exploração rapace do capital prevalecem sobre a vida humana.
A pandemia do coronavírus descortina as desigualdades, as misérias e a super-exploração dos trabalhadores em todo o mundo. Enquanto milhões de trabalhadores perdem o emprego, a renda e a própria vida na pandemia, as grandes empresas e multinacionais faturaram cifras astronômicas com lucros recordes durante os períodos de quarentena e de isolamento social verificados durante o primeiro semestre de 2020 e também em 2021.
As flexibilizações das leis trabalhistas, as reduções salariais, o desemprego, o trabalho remoto e o ensino à distância foram potencializados durante a pandemia do Sars-Cov-2 e em consequência o aumento das desigualdades sociais, da miséria e da precarização do trabalho e da vida humana.
Neste espaço virtual iremos analisar a dinâmica e as contradições do mundo do trabalho no sistema capitalista em meio à pandemia do novo coronavírus. A pressão de governos, da mídia e de empresários para a volta à normalidade e a falácia maquiavélica do chamado "Novo Normal" traduzem os valores e os princípios que norteiam e regem a atual sociedade capitalista, desvalorizando a vida humana e priorizando tão somente a produção de mercadorias e a acumulação do capital.
O vírus Sars-Cov-2 não é um vírus chinês como se tem divulgado no senso comum, é na verdade um vírus pertencente à natureza e assim como todos os demais vírus, são fundamentais para o equilíbrio dos ecossistemas e da vida na Terra. Os efeitos nefastos da pandemia são consequência do modo de produção capitalista e de sua super-exploração do homem e da natureza. A causa principal das milhões de mortes em todo o planeta não é a covid-19, mas sim a total ausência de assistência médica de qualidade à maioria dos trabalhadores em todos os países da Terra e também a inexistência de políticas públicas eficazes e contínuas de auxílio financeiro aos afetados diretamente pelo desemprego e pela falta de renda, sejam elas em países ricos ou pobres, sendo que, para estes últimos, os mais pobres, as consequências da falta de assistência à saúde são piores e mais catastróficas ainda.
A área da Educação Física e Esportes talvez seja uma das mais afetadas na pandemia, com altas taxas de demissões em escolas, academias e universidades. A total falta de políticas de controle e de prevenção para a Covid-19 no Brasil tem provocado o descontrole sanitário da pandemia no país, acarretando a morte de milhares de brasileiros e também falências de empresas, academias e escolas de pequeno e médio porte. A pressão pela abertura de escolas, universidades e academias em pleno auge de contágios no Brasil também tem provocado o aumento da proliferação do vírus Sars-Cov-2, assim como também a uma maior exposição de professores de educação física e de seus familiares, tendo como consequência o aumento de contágios e de mortes entre trabalhadores(as) em geral, e em específico também da área da Educação Física e Esportes.
Neste atual contexto sombrio, o nosso propósito nesta plataforma virtual será em relacionar e discutir educação, esporte, educação física e trabalho na sociedade capitalista, marcada por desigualdades sociais, exploração, precarização e extermínio de classe em tempos de pandemia do vírus Sars-Cov-2.
Textão hein professor, gostei muito, me lembrou um autor venezuelano que estou estudando, Jaime Breilh, epidemiologista que discute saúde coletiva na América Latina. Me fez pensar sobre esses conceitos de saúde ser ausência de doença, mais do que nunca a discussão sobre saúde coletiva e saúde pública se expande para pensar a saúde do indivíduo à partir do coletivo, do meio, da economia. Como não pensar em eco-políticas? Ignorar a natureza? O mundo está sofrendo a resposta dessa ignorância, as políticas de saúde nunca se preocuparam, exemplo para ilustrar essa colocação é o próprio ministro do meio ambiente, acusado por ações anti-políticas ao meio ambiente. Tantas formas de entender a influência do vírus na vida do trabalhador, reflexão que me recordou também de Bourdieu, do "habitus" e em como as políticas publicas pensam na saúde de forma hegemônica.
ResponderExcluirA saúde pública e saúde coletiva compreenderam a necessidade de discussões no âmbito coletivo-público-social. Olhando a forma como os governos lidam com a pandemia e com a saúde do trabalhador se estampa um enorme retrocesso na importância do campo científico, teórico, metodológica e político em se compreender a saúde coletiva. A CPI da Covid-19 está ai para escancarar o que já é mais que claro (e infelizmente nada vai mudar).
Tantas políticas publicas poderiam ser criadas para diminuir os efeitos desse vírus e na sua fala sobre o vírus ser uma criação da natureza fica evidente mais uma vez a preocupação pelo capital excessivo e desnecessário, a campanha exagerada pelo uso da cloroquina não me deixa mentir sobre o Lobby da indústria farmacêutica.
Pensar o estudante como trabalhador, nos faz retornar ao início da pandemia quando a solução educacional era simplesmente desenvolver uma educação remota, mas cadê a internet para todos? E a saúde para todos? E a vacina para todos?
Realmente as desigualdades nessa pandemia foram escancaradas para o mundo, porém a elite não se preocupa muito com as vidas, e sim com o seu lucro que cresceu de forma exorbitante nesse período. Não posso deixar de destacar como a exploração do trabalho aumentou nesse período pandêmico. E os professores entram nessa categoria. O que o Governo não percebe é que se a volta para o ensino presencial for feita em massa, vamos ter uma situação semelhante a da Índia atualmente. É necessário que grande parte da população seja vacinada para pensarmos uma volta presencial sensata para evitarmos uma terceira onda.
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ResponderExcluirGostei bastante do texto! Realmente, tudo que aconteceu e vem acontecendo não é apenas uma crise global da saúde, mas também uma grande crise no mercado de trabalho e na economia que está causando impacto nas pessoas. É necessário se unir para enfrentar as consequências da crise financeira global e evitar o pior que talvez possa chegar. Precisamos de uma liderança forte e bem determinada.
ResponderExcluirNo cenário atual podemos perceber que certos grupos foram mais afetados pela crise no quesito emprego, consequentemente aumentando a desigualdade.
Um trecho do artigo de opinião de Guy Ryder se encaixaria bem nessa questão abordada. Ele afirma, que em tempos de crise como o atual, temos duas ferramentas principais que podem ajudar a mitigar os danos e a restaurar a confiança pública. Em primeiro lugar, o diálogo social, envolvendo os trabalhadores e os empregadores e seus representantes, é vital para construir a confiança pública e apoiar as medidas que precisamos para superar esta crise. Em segundo lugar, as normas internacionais de trabalho fornecem uma base comprovada e confiável para as respostas políticas que se concentram em uma recuperação sustentável e equitativa. Tudo precisa ser feito para minimizar os danos às pessoas neste momento difícil". É tudo um processo, e é necessário ter a percepção para buscar soluções.
Macielly Gonçalves Soares
ExcluirÓtimo texto! As pessoas de baixa renda, sem dúvida, foram as mais afetadas nessa pandemia. É revoltante ver notícias de que, em nosso país, nesse mesmo período em que milhões perderam seus empregos e outros milhões não tem nem o que comer, se fizeram 11 novos bilionários.
ResponderExcluirA falta de atenção do poder público para com a população menos favorecida agrava ainda mais a situação. Desde as questões sanitárias até a econômica.
Comentário publicado por Giselle R Sobral
ExcluirÓtimas reflexões abordadas no texto. Me recordei de uma produção textual que discutimos na disciplina de Estágio Supervisionado II, bem no início da pandemia, escrito por Nora Krawczyk e publicado no dia 31/05/2020 (quase 3 meses após o início da pandemia) no site da Carta Capital, intitulado "As falácias da Educação à Distância se alastram com (e como) o Covid19". Nesse texto, a autora apresenta algumas falácias muito recorrentes na época - e até hoje - a respeito da insistência do "ensino" remoto. Uma dessas falácias, a de número 4 mais especificamente, é sobre o jargão "em todo o mundo isso está acontecendo". Realmente, a pandemia é nível global, porém dizer que em todo o mundo estão sendo tomadas as mesmas medidas, que possuem os mesmos acessos e possibilidades, aí já uma enorme mentira. É necessário analisar quais países são esses, como esses países entendem a educação...
ResponderExcluirUm outro ponto nesse mesmo texto, que nos chama bastante atenção, diz respeito ao interesse das iniciativas privadas em defender o ensino remoto, até mesmo em espaços de ensino público. O famoso Sr. Jorge Paulo Lemann, grande economista e empresário, considerado em 2019 pela Forbes como o segundo homem mais rico do Brasil, é o principal patrocinador da Fundação Estudar - criada em 1991 com a intenção de despertar o potencial de jovens brasileiros através da formação de uma comunidade de líderes, do estímulo à experiência acadêmica no exterior e do apoio à tomada de decisão de carreira -, e da Fundação Lemann - melhorar a qualidade da educação pública no Brasil através de diversos projetos, com foco em garantir o aprendizado dos alunos.
Qual o real interesse por trás dessa vontade de incentivar a educação pública? Qual será o interesse de levar equipamentos tecnológicos para dentro das escolas públicas e possibilitar o ensino remoto? Escolas privatizadas? “Escolas Empresas”, como apresenta Christian Laval (2019), em seu livro “A escola não é uma empresa: o neoliberalismo em ataque ao ensino público”?
Acredito que essa pandemia revelou faces e interesses que antes existiam, mas estavam mascarados... Vale a discussão!
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ResponderExcluirO texto nos mostra que vivemos em uma sociedade que coloca o lucro acima da vida, com a exploração desumana da força de trabalho de pessoas que vivem em condições precárias de saúde, como é o caso da população chinesa. O vírus foi introduzido na sociedade no momento que o ser humano não respeito a ordem natural e invadiu o espaço selvagem, onde no sistema biológico não está inserido. Sem dúvida a classe trabalhadora é que vem sendo mais prejudicada, quer seja pelo desemprego e pela retração da economia ou pela dificuldade na assistência a saúde pública. Nesse contexto a área de esporte vem sofrido com os fechamentos necessários para conter a transmissão do vírus, mas que infelizmente levam a falência destes pequenos e médios empresários. É preciso uma política de governo para que a economia possa girar, incentivando a geração de emprego e aquecimento da economia, com abertura de novas vagas de emprego.
ResponderExcluirÓtimo texto professor! Nesse momento pandemico, a classe trabalhadora é a que mais vem sofrendo, nos mostra claramente o quanto a desigualdade existe. Como diz música de (Lennie, paciência) a vida não para.
ResponderExcluirParabéns,Ótimo texto Professor!
ResponderExcluirO texto nos faz refletir quanto a desigualdade social está cada vez mais forte em nosso meio,pois a classe trabalhadora, é explorada desde de sempre,somos vítimas desse modelo capitalistos.Na pandemia os serviços essenciais não podem parar, é quem está lá para mantê-los,somos nós,sem um mínimo de suporte,a fila da vacina ,nunca anda ,enquanto isso milhares de famílias estão sendo dilaceradas pois este ,é igual a qualquer outro vírus ,porém foi muito politizado, é não deram a devida importância,deixando fugir do controle,enquanto isso para sobrevivência os profissionais se expõe diretamente ao vírus sem qualquer equipamento de proteção individual (EPI),Se doando a ponte doar a propria vida em prol da profissão, é são tantas outras áreas da econômica que não podem parar,é inclusive nos alunos da UEG,que tivemos que nos desdobrarem para continuidade da nossa vida acadêmica, e os
professores que tiverem que se reinventarem para da suporte aos seus alunos,sem nenhum suporte!
A clara impressão é: Que, ainda não há prioridade nesta duas esferas, SAÚDE E EDUCAÇÃO!
Ótimo texto! Hoje fica mais evidente ainda a luta pelo poder que está em primeiro lugar, e a vida dos seres humanos pouco importa, e fica mais evidente que a classe que precisa trabalhar e a que mais sofre com o vírus.
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ResponderExcluirReflexões extremamente necessárias neste texto. A educação foi uma das áreas que teve grande impacto por conta da pandemia, onde instituições de ensino necessitaram suspender suas aulas presenciais. Com isto, para dar continuidade aos processos de aprendizado, foram instalados os métodos de ensino remoto ou não presencial. Partindo deste pressuposto, refletirmos sobre a atual situação que a educação se encontra hoje, neste caos que cada vez maior, onde vemos o alargamento da desigualdade existente entre os sujeitos.
ResponderExcluirVivemos em uma sociedade desigual, sejam definidas ou definíveis por categorias de “classes sócias”, sociedades nas quais percebe tratamentos desiguais por questão de gênero, cor, orientação sexual, esse parâmetros ainda carregam a diferença do acesso desigual à educação e à cultura, o acesso desigual a direitos políticos, o tratamento desigual para grupos diferenciados, preconceitos, hierarquias, a riqueza e pobreza, acarretando a relação de oportunidades desiguais. Observamos um descaso cada vez maior, onde temos um chefe de estado acéfalo, com atitudes irresponsáveis e com extremo descaso com a vida humana.
Na atual situação de pandemia que vivemos hoje, diversas áreas passam por crises, e a Educação Física assim como muitas outras, os níveis de demissões vêm crescendo em larga escala, colocando cada vez mais pessoas pressionadas e sem perspectivas futuras. Diversas situações poderiam ser evitadas, desde a criação de políticas publicas que assegurassem aqueles com maiores necessidades, amparando e cuidando de seus cidadãos neste contexto pandêmico. Deste modo, ao pensarmos a cerca da saúde e bem estar de todo e qualquer individuo, podem-se analisar diferentes perspectivas ou mesmo buscar soluções que possam promover saúde individual e coletiva na sociedade.
Então com todas estas perspectivas, devemos questionar qual o real interesse por todos estes meios, traçar criticas como; “Qual o “ensino” que esta sendo ofertado?”.
A educação é a maior ferramenta para que possamos crescer e ir contra meios que nos oprimem e que tentam diminuir nossas vozes.
Como dizia Max Weber “O trabalho dignifica o homem”, o que dizer quando o trabalho é tratado de forma precarizada? E o trabalhador é colocado apenas como fonte de lucros não tendo direito a saúde de qualidade e a uma remuneração que deveria garantir o mínimo para a sobrevivência com dignidade.
ResponderExcluirQuando os trabalhadores são explorados e perdem as garantias que haviam conquistado na década de 40 a partir da promulgação das leis trabalhistas, pode-se afirmar que a sociedade sofreu um retrocesso. Infelizmente, vivenciasse uma realidade que expressa a incapacidade do governo de garantir as condições mínimas determinadas pela Constituição federal em seus artigos 2º, 6º e 7º.
Fato que a sociedade passou por diversas pandemias, mas nunca se ignorou a necessidade de medidas que resguardassem a vida do povo, como observamos na nossa atualidade. As medidas sanitárias que foram responsáveis pela redução da transmissão de diversas doenças durante séculos foram ignoradas, além da desestruturação do Sistema Único de Saúde que sofreu com a redução de recursos, o que culminou para o agravamento da pandemia, pois a falta de estrutura nos hospitais para atender aos infectados foi a grande preocupação.
É lastimável o quadro que estamos vivenciando, em meio a uma pandemia. Trabalhadores perderam direitos, empregos, parentes e amigos. Pequenos e médios comércios fecharam suas portas aumentando ainda mais o quadro de desempregados.
Assim como em todas as áreas observa-se que na Educação Física foi ainda mais acentuado os danos provocados, pois diversos profissionais que perderam seus empregos nas academias, escolas e universidades, o que foi feito sem o devido diálogo entre patrões, empregados e governos.
Governantes que se preocupam apenas com a economia e não buscam soluções para minimizar o caos e melhorar as ações desenvolvidas pelos profissionais e pesquisadores da saúde. Além de negarem que o vírus é algo que existe na natureza e criam falácias para se eximirem da sua culpa e da falta de capacidade em gestão, só mostra que ainda temos muito a aprender quando formos escolher nossos representantes e avaliar suas propostas de forma minuciosa.
Aluna: Amanda Sucia do Carmo.
ExcluirUm texto tão real que até arrepia. Infelizmente, não tenho boas perspectivas quando me deparo com a falha das autoridades competentes e a desvalorização da vida. Não que o trabalhador um dia já foi considerado humano, mas hoje, mais que nunca, somos vistos apenas como números, como parte de uma engrenagem que não pode parar, pois temos poucas escolhas: isolamento social (famigerado "fica em casa") para evitar contrair o SARS-CoV-2 ou sair para trabalhar para evitar o "vírus" da fome.
ResponderExcluir"A economia não pode parar". Enquanto milhões de brasileiros veem parar o coração de pessoas queridas. Não, a economia não pode realmente parar. Mas tem que haver, pelo menos, o mínimo de cuidado com o trabalhador, com a população no geral. Tem que haver diálogo entre governo e ciência, valorização da pesquisa, investimento em saúde e educação, incentivo à vacinação e valorização do SUS... Ao invés disso, somos deixados à mercê da sorte. Um país como o Brasil, com tantas riquezas, nunca foi tão pobre. Infelizmente estamos perdendo para as mentiras, para a ganância.
Em tempo: VACINA JÁ!
Aluna: Áckisa Mayra.
Professor ótimo texto para se pensar e mudar nossas atitudes. Pandemia veio para nos mostra como estamos cuidando do nosso planeta e nossas atitudes mas o capitalismo e a midia inteferem nos pensamentos das pessoas e nos faz refletir de qual ficar ja que passamos por grande pressão da sociedade de como vamos agir daqui para frente novo normal como foi dito no texto.
ResponderExcluirExcelente texto para refletirmos o quanto as desigualdades só crescem no mundo e as vezes me faz refletir que esse é um reflexo do capitalismo, como bem o texto cita. E o governo deixa as pessoas a mercê, com um auxílio de 250 reais, com disseminação do negacionismo, cada vez mais colocando a classe baixa pra "campo de batalha", onde os trabalhadores andam de ônibus lotado, mas o Estado diz "fique em casa", onde o governo está para servir as frações burguesas. Aluna: Mariana Alves de Oliveira
ResponderExcluirÉ triste ver como a UEG está sendo abandonada de forma escancarada pelo governador e responsáveis. Ler a história da NOSSA Universidade é tão lindo, ver como tudo começou, mas nos deparamos com o abandono ao longo dos anos, com um crescimento desenfreado meramente político, sem planejamento algum. A troca do prédio da eseffego pelo centro de excelência só nos mostrou como estamos a mercê de políticos que não tem nenhum compromisso com a educação, e a pesquisa.
ResponderExcluirAluno: Winicius Carmona
Excelente reflexão!
ResponderExcluirFico muito triste em saber que essa ilnstituição histórica em nosso estado esta totalmente abandonada,quantos professores já teve o privilégio de adquirir conhecimentos,naquele ambiente, é hoje está a mercer de licitações, ou seja,existem demandas mais importantes,que reestabelecer o funcionamento da Esseffego,lugar onde a própria comunidade pode se favorecer,mais não se importam,pois em uma escola de formação de professores de Educação Física,os benefícios são enorme,pois ali era lugar de pessoas que não tinham condições de se envolver em diversas modalidades esportivas, poderia está usufruindo desta oferta,é lógico também que era lugar de aprendizado por parte dos alunos,é consequência disto seria uma comunidade saudável,logicamente,a comunidade ganharia mais saúde e o fluxo de pessoas nos hospitais também teriam um queda significante ,esse seria apenas um dos benefícios,existem inúmeras vantagens em manter a Esseffego em plen o funcionamento, pra nós alunos não precisa eu nem citar,então...contiuamos esperando é enquanto isso nem sabemos como será o nosso retorno,pois é muito triste ter que encarar essa realidade,o nosso Governador,tem que realmente fazer jus à sua formação,como sempre fala que é "medico é a responsabilidade dele é maior" é vira as costas pra dar uma educação de qualidade pra nós alunos da Esseffego!
Um texto que nos faz refletir e pensar em nossas atitudes neste momento de pamdemia. É desanimador pensar em tudo que estamos vivendo, e ver que são poucos os recursos para melhorar esta situação. Algo que afeta a educação e o trabalho e que nos faz pressão dia apos dia por conta do capitalismo, onde so querem obter lucro e não querem saber se estão ou não prejudicando o próximo, e o alto índice de desemprego mostra exatamente isto, varias famílias sem renda, vivendo com uma ajuda de custo que o governo oferece (que pra mim é mais que obrigação pela quantidade de impostos que pagamos) porem ajuda que mal paga água e Luz. E afeta na educação principalmente que sem poder ir na escola os alunos sem condições de ter acesso as aulas remotas muitas desistencias é realmente muito triste.
ResponderExcluirAluna: Joviane Alves
A mercantilização do trabalho ficou mais forte ainda nesse momento de pandemia, pensando que tudo que envolve um determinado esforço intelectual ou físico de um indivíduo o produto final que ele entende será os retornos financeiros. A precarização de um trabalho desconforta a transformação de uma sociedade, em que não se pode trabalhar e ao menos receber um conhecimento por tal esforço. Uma coisa que eu tenho percebido nesses tempos de pandemia é que alguns dos acadêmicos que eu conheço começaram a procurar um trabalho que possa suprir toda a demanda favorável aos seus gastos, inclusive até alguns empresários que eu conheço aqui na minha região tiveram que trabalhar muito com serviços braçais para se manter. Na nossa ESEFFEGO tá super nítido os cortes, as reduções as faltas e as perdas de reconhecimento pelo menos no tempo que comecei a estudar lá foram um atrás do outro. Oremos!!!
ResponderExcluirExcelente colocação! Assim como vínhamos discutindo na disciplina de natação, é perceptível a situação de calamidade que estamos vivendo com a saúde mundial e a relação das classes sociais em meio a crise econômica do mundo. Iremos finalizar a graduação em Licenciatura em Educação Física, e logo deparar com um mercado de trabalho em pandemia, em um momento de vacinação e "imunização" da população. Momentos de tanta incerteza e uma luta para ganharmos nosso espaço nesse capitalismo que domina nossa economia, e consequentemente temos que nos adequar. Vamos a luta !
ResponderExcluirOlá professor, estava verificando aqui e o meu comentario não foi postado, então tive que refazer este aqui hoje.
ResponderExcluirMas enfim, essa pandemia veio para mostrar o quão desigual a nossa sociedade é, o tanto de problemas que temos que vai demorar de ser solucionado. Que enquanto alguns trabalhadores tiveram os seus salários reduzidos devido a covid, algumas grandes empresas e multinacionais ganharam rios de dinheiro nessa pandemia. Ou seja, enquanto alguns lutavam para não passar fome, outros ficaram com a fortuna maior.
Apresentando que o capitalismo é fortíssimo é difícil de ser abalado. E que a nossa área foi uma das maiores afetadas, e que a falta de controle da nossa política em relação ao COVID-19 é muito grande, sendo esse descontrole a causa de muitos desempregos e fechamento de pequenas e de algumas médias empresas.
Aluno: Maycon Douglas
Ao ler o texto, me recordo de uma série documental que tenho acompanhado (em alguns minutos de descanso), produzido pela Zero Point Zero Production, a qual denomina-se "Desserviço ao consumidor", encontrada na Netflix. Nela é exposta como a propaganda enganosa e a negligência na produção de produtos populares podem ter consequências gravíssimas; ainda, como a ganância pela produção em baixo custo, cega o empresário que articula todo o processo de venda e consumo - recomendo.
ResponderExcluirNesse sentido, os professores e profissionais de Educação Física, não se desvinculam dessa realidade explícita no documentário. Seria intenso dizer que estou comparando nossa profissão aos produtos comercializados ? Sim; porém, é o que se nota. Trabalhos abusivos, sobrecarregados, não valorizados, não reconhecidos e pouco notados; essa é a visão atual.
Para se adquirir um produto de qualidade, é necessário que desde a extração da matéria-prima, o produto seja excelente, juntamente com a maneira que é trabalhado. Logo, para ter professores e profissionais de Educação Física excelentes, são necessárias medidas sábias e coerentes desde o início de sua formação; o que significa que a universidade e nós, formandos, temos o dever de conscientizar nossos alunos, de forma crítica, sobre a realidade e o contexto em que vivemos, para que o "desserviço" seja somente para desconstruir a realidade e assim, mudar a futura.
Bom texto para começar a reflexão, onde querendo ou não a Educação Física já vem sendo prejudicada e não é de hoje, com a pandemia então muitas questões que a UEG já desejava hoje só foi colocado em prática sendo um risco para nosso curso, precisamos ficar atentos para os próximos anos.
ResponderExcluirParabéns pelo texto, professor. É realmente uma ótima proposta de discussão para a disciplina, como dito no texto, algo que vem acometendo todo o mundo e em diferentes esferas sociais (saúde, educação, segurança...). Espero tirar proveito das reflexões do professor e dos comentários de outros colegas nesse processo de ensino-aprendizagem!
ResponderExcluirWederson Efraim Ferreira dos Santos
Ótimo texto! Acredito no amplo debate que essa temática pode propiciar principalmente no cenário atual de pandemia, onde se revelam mazelas sociais frequentemente esquecidas por grande parte da sociedade, tornando claro que quem não detém capital para permanecer em sua residência tem que ir à luta independente da crise sanitária do Covid-19. Refletir sobre isso é pensar sobre a atual estruturação da sociedade que evolui em passos lentos continuando afetando as mesmas pessoas há séculos.
ResponderExcluirVinicius Andrade dos Santos
Professor parabéns pelo texto da nossa triste realidade. Infelizmente vivemos em um planeta capitalista, onde em plena pandemia grande maioria de lideres de nações estão preocupados com a economia e descartando vidas, onde as classes menos favorecidas são as mais prejudicadas nesta história, gostaria de poder ver minha nação tendo uma qualidade de vida melhor, espero que podemos passar por isso logo e vencermos mais esta luta contra a pandemia.
ResponderExcluirProfessor este texto deixa bem explicito o quanto vivemos em uma país desigual, onde cada vez mais sofremos pelas atitudes dos governantes que priorizam áreas da sociedade menos importante e deixa de lado o pilar de uma sociedade que tenha uma saúde e educação mais digna.
ResponderExcluirUm texto não muito longo, que demonstra em poucas palavras, tudo que estamos passando devido a pandemia e um dos fatores muito importante é a desigualdade, que por muitos é deixada de lado, se não considerado sem importância. As pessoas por pessamentos e atitudes egoístas, não pensam no coletivo, assim tento atitudes que interfere de forma negativa as pessoas menos favorecidas. Tantas famílias vivendo com menos do que já tinha antes da pandemia, famílias desempregadas, passando fome, sem uma real ajuda do governo, para pelo menos o mínimo. É uma situação triste que nunca foi dada uma solução, nem para pelo menos reduzir.
ResponderExcluirAluna: Eneely Evelin Gomes de Araújo
O momento em que estamos enfrentando é de total desespero, deparar com a realidade cruel que estamos vivenciando me causa um profundo entristecimento. Tantas vidas ceifadas, desestruturação econômica, formar e não saber o que iremos enfrentar pela frente, enfim, é preocupante.
ResponderExcluirFicou evidente o que estamos estudando ao longo desse início de semestre, os textos postados na plataforma tem sido bastante pertinentes.
Discente: Mirelly Nazario Santos.
Excelente texto! Retrata bem o memomento que estamos vivendo (ressaltando os fatores agravantes da desigualdade).
ResponderExcluirAss Willian Borges
Texto maravilhoso professor Renato Coelho, hoje vivemos em um mundo de muita desigualdades entre as classes, mas, a falta de compaixão e amor ao próximo.
ResponderExcluirGuilherme Alves Machado
Belo texto professor, infelizmente para refletir o que estamos vivendo, e passando. Com a atual crise econômica todos da classe trabalhadora sofremos diariamente, tendo que enfrentar esse vírus para nos sustentarmos, pois não temos um apoio governamental para enfrentarmos isso, mostrando que quem mais sofre é a classe mais pobre, no qual pessoas morrem de fome por não conseguir emprego, e pelo aumento no valores de variados produtos e principalmente dos alimentos.
ResponderExcluirDiscente: Grazyelle Costa